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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

O Massacre de Paris, 07 Janeiro 2015 e o Depois do Mesmo

 
 
No inicio do ano escrevi na primeira cronica que por acaso ate foi uma Noticia do Blog que tencionava continuar a seguir com a mesma politica ate agora seguida. Gosto de escrever sobre temas que envolvem assuntos relacionados com Historia quando isso acontece nao so comigo somos obrigados a escrever sobre temas ja antigos. Certa vez ao ler um livro que abordava uma serie de assuntos da Historia Universal e Politica entre outros mas sempre envolvendo temas recentes pude ver o autor explicar confessar que nao era facil escrever acerca de Historia sobretudo da Historia recente.

Nao sendo o mesmo tema ainda um tema que se possa dizer de Historia posso e atrevo-me a dizer que o mesmo vai fazer Historia e estou no entanto a cumprir com um objectivo de escrever sobre temas mais actuais, aumentar a etiqueta Actualidade era um objectivo sobretudo ao escrever sobre assunto da imprensa, politicos e sociais onde a opniao publica tambem impoe a sua voz com a sua simples opniao ou agindo em manifestacoes de protesto ou solidariedade.

O dia 7 de Janeiro de 2015 e sem duvida um dia que os franceses os parisienses em particular nao esquecerao tao facilmente nos proximos tempos.


O chamado Massacre de Charlie Hebdo foi um atentado terrorista que atingiu o jornal satirico frances Charlie Hebdo ocorrido no dia 7 de Janeiro de 2015, eram cerca de 11:30 CET (10:30 UTC), em Paris, resultando em doze pessoas mortas mais cinco gravemente feridas.

O ataque do atentado e massacre foi perpetrado pelos irmaos Said  e Cherif Kouachi vestidos de pretos e armados com fuzis de assalto (habitualmente mais conhecidos por metralhadoras) Kalashnikov, na sede do semanario no XI arrondissement de Paris, supostamente como uma forma de protesto contra a edicao do Charlie Hebdo, que ocasionou polemica no mundo islamico e foi recebida como sendo um insulto aos muculmanos.

Eles mataram 12 pessoas,  incluindo a Equipa do Charlie Hebdo e dois agentes da policia nacional francesa, e, durante o tiroteio, feriram mais 11 pessoas que acidentalmente estavam proximas do local. No mesmo dia, outro frances Muculmano, Amedy Coulibaly, fortemente ligado aos atacantes do jornal, matou a tiro uma mulher Policia em Montrouge, nos suburbios de Paris, e no dia seguinte invadiu um mercado Kosker (Mercado Judeu) perto de Porte de Vincennes fazendo refens, num novo ataque que terminou com mais quatro mortos apos a invasao do estabelecimento pela Policia francesa. No dia seguinte ao massacre ,a accao foi reinvidacada pela seccao de Al-Qaeda baseada no iemen.

 logo de imediato ao massacre do jornal centenas de pessoas que eram em grande maioria cidadaos anonimos da sociedade parisiense e francesa e depois por toda a parte do mundo sobretudo por meios internautas assim como diversas personalidades manifestaram o seu repudio aos ataques orquestrados contra o jornal. O Presidente da Franca, Francois Hollande, decretou luto nacional no pais no dia seguinte ao atentado. Dois dos 12 mortes eram Policias.

Charlie Hebdo e um jornal semanal satirico frances, com caricaturas e piadas. Com um tom  irreverente e estridente, a publicacao tradicionalmente e fortemente antirreligiosa e de esquerda, sendo que costuma publicar artigos sobre extrema-direita, catolicismo, islamismo, judaismo, politica e cultura. O jornal foi publicado pela primeira vez de 1969 ate 1981 e voltou a ser recriado em 1992 ate aos dias de hoje.

A publicacao, que tem um historico de polemicas, chegou mesmo a ser alvo de um processo judicial sem sucesso aberto por entidades islamicas em 2006 por conta de charges do Jyllands-Posten sobre Maome. A capa de uma edicao de 2011, apelidada de Charia Hebdo, mostrava uma caricatura do Profeta islamico Maome. O escritorio do jornal, na epoca no 20º arrondissement, foi alvo de uma explosao causada por uma bomba, e seu site de internet foi vitima de pirataria de Hackers.

Em 2012, o jornal publicou uma serie de caricaturas de Maome, incluindo caricaturas de nudez; isto veio dias depois de uma serie de ataques contra as embaixadas dos Estados Unidos no Medio Oriente, supostamente em resposta ao filme anti-islamico A Inocencia dos Muculmanos, o que de seguida levou o Governo frances a fechar embaixadas, consulados, centros culturais e escolas internacionais em cerca de 20 paises de origem muculmana. A policia passou a patrulhar a redaccao do polemico jornal para protege-la contra possiveis futuros ataques.

O Cartonista Stephane "Charb" Charbonnier foi o Editor-chefe de 2009 ate sua morte no massacre de 2015. Em 2013, ele foi adicionado na lista dos mais procurados pela Al-Qaeda, juntamente com tres funcionarios do Jyllands-Posten: Kurt Westergaard, Carsten Juste e Flemming Rose.

No dia do ataque, a capa do Charlie Hebdo mostrava  uma caricatura de Michael Houellebecq, cujo o seu mais recente livro, SOUMISSION, e um romance que retrata a Franca em 2022, quando um homem Muculmano e eleito presidente do pais. Desenhos de Charb na mesma edicao intitulado "Ainda nenhum ataqie terrorista na Franca", mostra um Jihadista armado dizendo "Espere ... podemos comemorar o Ano Novo ate ao final de Janeiro".

Antes do tiroteio de 7 de Janeiro de 2015, os atiradores invadiram o numero 6 da Rua Nicolas-Appert, onde ficavam os arquivos do jornal. Os atiradores supostamente perguntaram gritando: "E aqui Charlie Hebdo?", isto antes de perceberem que estavam no endereco errado e fugirem. Eles foram entao para o alvo que pretendiam alcancar, a sede da revista, no numero 10 da Rua Nicolas-Appert.

Munidos de fuzis Kalashnikov, uma espingarda e um lanca-granadas-foguete invadiram a sede do Charlie Hebdo e abriram fogo com armas automaticas enquanto gritavam "Allahu Akbar" ou seja "Deus e Grande", como ficou registado em um video. Eles atiraram e mataram 12 pessoas e feriram outras 11 pessoas.

A Cartonista Corine Rey relatou que os dois dos homens armados e encapuzados, falavam um frances perfeito, ameacaram entao a vida de sua filha a quem ela havia ido buscar a creche e forcaram-na a digitar o codigo para abrir a porta do edificio. Os homens foram para um escritorio no segundo andar, onde outros funcionarios estavam em reuniao editorial com cerca de 15 membros presentes. O tiroteio durou cerca de cinco a dez minutos. Testemunhas relataram que os atiradores procuravam os membros da equipa pelo nome antes de executa-los com tiros na cabeca. Outras testemunhas que os atiradores se identificaram como pertencentes a Al-Qaeda no Iemen.

A Jornalista e Colunista Sigolene Vinson relatou que um dos atiradores apontou a arma para ela, mas no fim simplesmente pouparam-na: "Eu nao vou matar voce, porque voce e uma mulher e nao matamos mulheres, mas voce tem que se converter ao islamismo, ler o Alcorao e usar o veu" disse-lhe a ela o atirador. Vinson afirmou que ele saiu gritando: "Allahu akbar! Allahu akbar!".

Um video original publicado na internet mostra os dois homens armados e um Policia ferido e caido em uma calcada perto da esquina, 180 metros a Leste da cena principal do crime, depois de uma troca de tiros. Um dos atiradores corre em direccao do Policia, gritando em frances: "Voce quer me matar?" Ao que o Policia respondeu: "Nao, esta tudo bem, chefe", levantando a mao para o atirador, que simplesmente atira a queima roupa na cabeca do Policia. O Policia morto pelos terroristas islamicos chamava-se Ahmed Merabet e tambem era Muculmano.

Os atiradores entao sairam gritando: "Vingamos o Profeta Maome. Matamos Charlie Hebdo!". Os terroristas fugiram depois num carro que se dirigiu ate a Estacao Porte de Pantin do metro de Paris, onde viriam a roubar outro carro apos ter forcado o motorista a sair do veiculo. Enquanto fugiam, eles atropelaram um pedestre e atiraram contra a policias.

O odio extremo pelas caricaturas do Charlie Hebdo, que criaram e apresentaram as piadas sobre lideres islamicos, inclusive Maome, e percebido e entendido como a principal razao para este massacre. O ex-Vice-Director da CIA, Michael J. Morell, considerou que a motivacao dos atacantes era "absolutamente clara: tentar fechar uma organizacao de midia que satirizava, humilhava e ridicularizava o Profeta Maome".

Em 7 de Janeiro, na ultima postagem do twitter do Charlie Hebdo mostrava uma caricatura do Lider do grupo jihadista Estado Islamico do Iraque e do Levante, Abu Bakr al-Baghdadi. No cartoon sarcastico oferece os melhores desejos a Abu Bakr al-Baghdadi, para os quais qual ele responde: "e especialmente, uma boa saude". O cartoon e assinado "HONORE", visto que foi desenhado por Philippe  Honore, que morreu naquele dia do ataque quando o mesmo foi realizado mais tarde. Foi a ultima publicacao do twitter antes de ocorrer o massacre.


Das doze vitimas, onze morreram dentro da sede do editorial e uma do lado de fora. Dois eram agentes da Policia responsaveis pela seguranca do predio em virtude das ameacas que o editorial vinha recebendo por parte dos extremistas. O Policia Franck Brinsolaro foi morto dentro do predio, e o Policia Ahmed Merabet, do lado de fora. Das outras 10 vitimas, 8 eram membros da equipa editorial  do jornal. Eram estes os cartonistas Stephane Charbonnier, mais conhecido como Charb, Jean Cabut, mais conhecido como Cabu, Bernard Velhac, mais conhecido por Tignous, Philippe Honore, mais conhecido como Honore e Georges Wolinski todos eles cartonistas do jornal, o Economista e Jornalista Bernard Maris, a Psicanalista Elsa Cayat e o Corrector Ourrad Moustapha. Os outros dois eram o Editor Michael Renaud convidado por Cabu e Frederic Boisseau, empregado do Sodexo que trabalhava no local.

Lista de feridos:

. Simon Fieschi, 31 anos, Webmaster, um tiro no ombro.
. Philipe Lancon, Jornalista, um tiro no rosto, ficou em estado critico.
. Fabrice Nicolino, 59 anos, Jornalista, baleado na perna.
. Laurent "Riss" Sourisseau, 48 anos, Cartonista, um tiro no ombro.
. Varios policias, nao especificado.

Uma mulher tambem teve o seu carro atingido por alguns tiros enquanto os terroristas fugiam. Tres pessoas na reuniao (dois membros da equipa, Singolene Vinson e Laurent Leger, e Gerard Gaillard, um convidado que acompanhava Michel Renaud) sairam ilesos. Um segundo funcionario que estava no lobby tambem saiu ileso.


Uma cacada humana comecou imediatamente apos o ataque, depois que um suspeito deixou a seus documentos de identificacao no carro que haviam roubado e no se encontravam em fuga. A Policia vasculhou apartamentos na regiao parisiense, em Estrasburgo e Reims. Um dos suspeitos identificados o jovem de 18 anos Hamyd Mourad (nao confirmado) se entregou em uma delegacia em Charleville-Mezieres. Os outros dois suspeitos (irmaos, identificados como sendo Said Kouachi, 34 anos e Cherif Kouachi, 32 anos) roubaram um posto de gasolina perto de Villers-Cotterets durante a fuga.

Sete pessoas ligadas aos irmaos Kouachi, foram colocadas sob custodia. Bandeiras jihadistas e coqueteis molotov foram encontrados no carro usado para a fuga e que ja se encontrava abandonado. As forcas policiais francesas passaram a procurar entao os dois suspeitos entre Villers-Cotterets e Crpy-en-Valois, visto que eles abandonaram seus carros e acreditou-se que estivessem escondidos em uma floresta perto Longpont. Cerca de 88 mil policias, guardas  e militares com ajuda do RAID (Unidade de Elite da Policia Nacional Francesa) e do GIGN (Grupo de Intervencao da Gendarmerie Nacional), de todo o pais foram mobilizados na cacada humana feita contra aos irmaos Said Kouachi e Cherif Kouachi com a intencao de apanhar os foragidos em toda a Franca.

O resto da equipa do Charlie Hebdo anunciaram que a publicacao vai continuar, sendo que a proxima edicao semanal do jornal sera publicada, como de costume habitual. Com oito paginas, tera metade do seu trabalho normal e tera uma tiragem de um milhao de copias, em comparacao com as habituais 60 mil copias. O Fundo para Inovacao Digital doou 250 mil euros para apoiar a revista neste momento.

Tambem houve ataques de represalia contra duas mesquitas e a um restaurante afiliado a uma outra Mesquita na Franca.

Logo apos o ataque por preocupacao e precaucao a Franca aumentou o seu alerta de terrorismo ao seu mais alto nivel e colocou soldados nas ruas de Paris, nos sistemas de transportes publicos, em sedes de empresas de midia, locais de culto e na Torre Eiffel.


O Ministerio do Exterior britanico deu o alerta aos seus cidadaos sobre o perigo de viagens a Paris e seus riscos. O Departamento de Policia de New York ordenou medidas extras de seguranca para os escritorios do Consulado Geral da Franca em New York, em Upper East Side, Manhattan.

Na Dinamarca, que foi o centro de uma polemica sobre as caricaturas do Profeta Maome em 2005, a seguranca foi reforcada em todos os meios de comunicacao.

Horas depois do tiroteio, o Ministro do Interior da Espanha, Jorge Fernandez Diaz, disse que o nivel de seguranca anti-terrorista do pais foi actualizado e que o pais compartilhava informacoes com a Franca em relacao aos ataques. A Espanha aumentou a seguranca em torno de locais publicos, como estacoes ferroviarias e aumentou a presenca de Policia nas ruas de todas as cidades do pais. A Espanha era um ponto em perigo visto num sentido ser o unico ponto de fuga de Franca para os terroristas, no sentido Sudoeste. No que diz respeito a fronteiras terrestres era a unica saida possivel para os terroristas no mesmo sentido sudoeste embora noutros sentidos pudessem fazer mais escolhas como Belgica, Alemanha, etc.

O British Transport Police confirmou em 8 de Janeiro que iria estabelecer novas patrulhas armadas em torno da estacao ferroviaria ST Pancras International, em Londres, seguindo relatos de que os suspeitos se estavam movendo para o norte para junto da estacao do Eurostar. A British Transport Police igualmente confirmou que as patrulhas adicionais haviam sido criadas para tranquilizar a populacao e que relatos crediveis ainda dos suspeitos caminhando para ST Pancras.

Varias manifestacoes foram realizadas em protesto contra ao massacre na Place de la Republique, em Paris, bem como em outras conhecidas cidades francesas, como Toulouse, Nice, Lyon, Marselha e Rennes. Estes encontros levaram que o dia 8 de Janeiro fosse declarado como um dia oficial de luto pelo Presidente frances Francois Hollande.

Os defensores da liberdade de expressao usam o slogan "Je suis Charlie" (em portugues "Eu sou Charlie") contra a chacina. A declaracao identifica quem a pronuncia com aqueles que morreram no massacre do Charlie Hebdo, e por extensao, e um protesto pela liberdade de expressao e resistencia as ameacas armadas. Foi usada a hashtag #jesuischarlie no Twitter, como impresso ou cartazes feitos a mao e exibido em telemoveis durante as vigilias e  em muitos sites, especialmente sites de midia, tais como o do Le Monde. Je suis Charlie rapidamente se tornou um dos trending topics do Twitter no mundo apos o  ataque. A Embaixada dos Estados Unidos em Paris mudou sua foto de perfil no Twitter para uma imagem com a frase "Je suis Charlie".

Nao muito tempo depois do ataque, estima-se que cerca de 35 mil pessoas se reuniram em Paris segurando placas com dizeres "Je suis Charlie" de forma a condenar o ataque, protestar contra o terrorismo e incentivar a liberdade de expressao. Cerca de 15 mil pessoas tambem se reuniram em Lyon e Rennes. Outras 10 mil pessoas reuniram-se em Nice e Toulouse ; 7000 em Marselha e 5000 em Nantes, Grenoble e Bordeaux. Milhares tambem se reuniram em Nantes na Place Royale.

Manifestacoes similares e vigilias se espalharam para outras cidades fora da Franca, como Amesterdao, Bruxelas, Barcelona, Berlim, Gopenhaga, Londres e Washington. Cerca de dois mil manifestantes se reuniram na Trafalgar Square, em Londres, e cantaram o Hino Nacional de Franca. Em Bruxelas, duas vigilias foram realizadas ate agora (dia 10 de Janeiro em que escrevo estas linhas), uma imediatamente ao lado do consulado frances da cidade e uma segunda na Place du Luxembourg. Muitas bandeiras ao redor da cidade estavam a meio-mastro em 8 de janeiro.

No outro lado do Oceano Atlantico, uma multidao se reuniu na quarta-feira a noite na Union Square, em Manhattam, New York. O Embaixador frances nas Nacoes Unidas, Francois Delattre, estava presente no meio da multidao em Manhattam que acendia as velas, segurava cartazes e cantava o hino nacional frances. Varias centenas de pessoas tambem manisfestaram-se do lado de fora do consulado frances em San Francisco, California, com cartazes "Je suis Charlie" para demostrar a sua solidariedade para com os franceses. Na noite de 7 de Janeiro, mais vigilias e encontros foram realizados no Canada para mostrar o apoio para a Franca e condenar o terrorismo. Muitas cidades tiveram notaveis manifestacoes, como Calgary, Montreal, Ottawa e Toronto. Em Calgary, havia um forte sentimento antiterrorista. "Somos contra o terrorismo e quero mostrar-lhes que eles nao vao ganhar a batalha. E tudo horrivel o que aconteceu, mas eles nao vao ganhar", comentou um manifestante "Nao e so contra os jornalistas franceses ou os franceses, e contra a liberdade. Todos, em todo  o mundo, estao preocupados com o que esta acontecendo".

 
Said Kouachi (7 de Setembro de 1980 - 9 de Janeiro de 2015) e Cherif Kouachi (29 de Novembro de 1982 - 9 de Janeiro de 2015) foram identificados pela Policia francesa como sendo os principais suspeitos de serem os homens armados e mascarados que provocaram o massacre. Os cidadaos franceses e muculmanos sao dois franco-argelinos, de Gennevilliers, com as idades de 34 e 32 anos, respectivamente. Seus pais eram imigrantes argelinos que foram para Franca. Os dois irmaos foram abandonados quando ainda eram jovens, sendo que cherif Kouachi foi criado em um orfanato em Rennes antes de se juntar ao seu irmao em Paris.

Cherif Kouachi foi preso em Janeiro de 2005, aos 22 anos, quando ele e outro homem estavam prestes a partir para a Siria, em rota para o  Iraque. Ele se tornou estudante de Farid Benyettou, um pregador Muculmano radical na Mesquita Addawa no 19º arrondissement de Paris. Cherif Kouachi queria atacar alvos judeus na franca, mas foi aconselhado pelo seu Professor Farid Benyettou de que a Franca, ao contrario do Iraque, nao era "uma terra de jihad.

Em 2008, Cherif Kouachi foi condenado por acusacoes de terrorismo e condenado a tres anos de prisao, alem de 18 meses de suspensao, por ter auxiliado o envio de combatentes para o grupo militante islamico Abu Musab al-Zarqawi no Iraque e fazer parte do  grupo que se chamava jovens muculmanos franceses para lutar com Abu Musab al-Zarqawi, o Lider da Al-Qaeda no Iraque. Kouachi disse que foi inspirado a ajudar a insurgencia iraquiana pela indignacao com a tortura de presos da Prisao de Abu Ghraib, que estava sob o controlo dos Estados Unidos.
 

Amedy Coulibaly (1982 - 9 de Janeiro de 2015) foi identificado como o principal suspeito dos tiros de Montrouge e do cerco de Porte de Vincennes. Ele nasceu em Juvisy-sur-Orge, um suburbio de Paris. Aos 17 anos de idade, ele foi condenado varias vezes por roubo e pelo menos uma vez por trafico de drogas. Um relatorio de um perito Psiquiatra preparado para um tribunal parisiense verificou que Coulibaly tinha uma "personalidade imatura e psicopata" e "pobres poderes de introspeccao".

Coulibaly conheceu Cherif Kouachi na prisao enquanto cumpria uma sentenca por um assalto a mao armada que ocorreu em 2005. Acredita-se que se tenha convertido ao islamismo radical na mesma epoca que Cherif . Algum tempo depois de cumprir sua sentenca de 2005, ele se casou com Hayat Boumeddiene em uma cerimonia religiosa, ao contrario de uma cerimonia civil, que e o unico metodo de casamento legalmente aceito em Franca. Em 15 de Julho de 2009, ele esteve envolvido em uma campanha governamental pela promocao do emprego dos jovens, quando Coulibaly, juntamente com cerca de 500 outras pessoas, reuniram-se com o entao Presidente frances, Nicolas Sarkozy.

Dez meses depois de seu encontro com Sarkozy, a Policia revistou seu apartamento e encontrou 240 cartuchos, de 7, 62 mm de municao de fuzil (tambem chamados de riffles).Coulibaly alegou que estava planejando vender a municao na rua. Uma fonte antiga afirmou que Coulibaly "era amigo de ambos" irmaos Kouachi. Acredita-se que Coulibaly se radicalizou ao conhecer um pregador islamico em Paris e manifestou o desejo de lutar no Iraque ou na Siria. 

Um outro jovem frances(Hamyd Mourad, nao confirmado) de 18 anos de idade, desempregado, Muculmano, de ascendencia do Norte de Africa de nacionalidade desconhecida (o jovem e frances a ascendencia e que embora do Norte de Africa se desconhece a verdadeira nacionalidade) foi identificado pela Policia como sendo um terceiro suspeito no tiroteio, acusado de dirigir o carro da fuga usado pelos terroristas. Acredita-se que tenha vivido recentemente, em Charleville-Mezieres, a cerca de 200 quilometros a Nordeste de Paris, perto da fronteira da Franca com a Belgica. Em 8 de Janeiro foi divulgado que ele havia-se entregado em uma delegacia Charleville-Mezieres. O jovem disse que estava na sala de aula no momento do massacre. Seu envolvimento no ataque e questionavel, visto que todos os seus colegas testemunharam que ele estava presente na escola durante o ataque. A Policia disse que ele nao esta a ser  acusado.


Hayat Boumeddiene, a mulher de 26 anos de Amedy Coulibaly, foi identificada como sua possivel cumplice e companheira de Coulibaly desde 2010. Ela disse te-lo auxiliado durante o cerco Porte de Vincennes, embora o grau de envolvimento de Boumeddiene seja de facto desconhecido. Ela e descrita como "armada e extremamente perigosa" e ainda esta foragida (madrugada de 11 de janeiro em que escrevo estas linhas). A Policia francesa porem acredita que ela ja esteja fora do pais, na Siria, desde antes dos atentados. (se antes dos atentados Hayat ja estava na Siria entao mesmo que Amedy Coulibay tenha sido o autor dos disparos de Montrouge e tenha no dia seguinte invadido o mercado judeu perto de Porte de Vincennes Hayat nao podera ser a "companheira" que se afirma estar com Amedy no mesmo momento, isto se for confirmado de que a mesma ja estaria na Siria no momento dos atentados).

Ate ao momento em que escrevo estas linhas Hayat Bourmeddiene e no momento a mulher mais procurada de Franca, as autoridades francesas continuavam as buscas pela companheira do sequestrador do Supermercado Kosher, em Paris, Amedy Coulibay.

Esta mulher de 26 anos e suspeita de ter participado na troca de tiros em Montrouge, troca de tiros em que acabou matando uma Policia  no dia 8 de janeiro.

Segundo o Jornal Le Figaro, Bourmeddiene e um dos elos de ligacao aos irmaos Kouachi, tendo telefonado 500 vezes ao longo de 2014 a mulher de Cherif Kouachi, Izzana Hamyd. A ultima chamada foi realizada no dia 7 de janeiro da parte da tarde.

Nascida em Junho de 1988 e uma de sete irmaos de uma familia originaria de Villiers-sur-Marne. Orfa de mae desde de 1994, o pai, que trabalhava como homem de entregas, nao tera conseguido tomar conta da familia, especialmente dos filhos mais novos, nomeadamente, Hayat ja com oito anos ficou entregue, ficaram a guarda da seguranca social.

Hayat ja era uma conhecida das autoridades francesas ha varios anos, casou com Coulibaly em 2009 - mas nao pelo civil - e desde esse  ano que a radical Muculmana comecou a usar um veu integral, o que a obrigou a abandonar seu antigo trabalho de caixa.

Ja em 2010 Hayat e Coulibaly visitaram Abou Hamza,  condenado em 2005 por terrorismo. Foi ainda interrogada nesse ano, quando Coulibaly foi detido por suspeitas de conspirar para libertar Smain Ait Ali Belkacem, antigo Dirigente do Grupo Armado Argelino Islamico, condenado a Prisao Perpetua em 2002 pelo ataque a estacao de metro em Paris, em 1995, que matou oito pessoas.

Disse aos investigadores ter "feito perguntas sobre Religiao" a Hazma e afirmou ter vontade de ir para um pais arabe para aprender mais sobre a Literatura Arabe. Sobre Amedy, apenas disse que "gostava de se divertir" e "que nao era uma pessoa muito religiosa". Acresentou ainda que este queria casar com uma segunda mulher.

Ha cerca de um ano atras, foi com o marido em peregrinacao a Meca.

Escrevi apenas um pouco sobre a vida desta jovem que se tornou a mulher mais procurada e perigosa de Franca da noite para o dia e nao avaliem pela sua beleza que exibe nas fotos. Esta jovem bonita ja foi fotografada de armas em punho com veu islamico vestido. Como diz o ditado as aparencias enganam ou quem ve caras nao ve coracoes.


Em 8 de Janeiro, um homem chamado Amedy Coulibaldy, de 32 anos, atirou e matou a mulher Policia Clarissa Jean-Philippe, no cruzamento das avenidas Pierre Brossolette e la Paix, em Montrouge, um suburdio do Sul de Paris. Um Varredor de rua tambem ficou gravemente ferido no ataque. Fontes de imprensa afirmam que Coulibaldy fazia parte do mesmo grupo jihadista dos atiradores que executaram o ataque ao Charlie Hebdo e a Policia francesa disse que havia uma conexao possivel entre os dois incidentes.

No inicio da manha, ja em 9 de Janeiro, o Governo confirmou que uma troca de tiros explosoes foram ouvidas na area perto da comuna de Dammartin-en-Goele, 35 Km a Nordeste de Paris. Foi relatado que varias pessoas haviam ficado feridas e, possivelmente, uma pessoa havia sido morta durante o tiroteio.

Por volta das 09:30 (horario local), os irmaos Kouachi fugiram para Creation Tendance Decouverte, uma empresa de producao de sinalizacao localizada em uma propriedade industrial situada em Dammartin-en-Goele. Eles mantinham um refem do sexo masculino de 26 anos de idade, que aparentemente estava inconsciente. O refem estava escondido dentro de uma caixa de papelao e mandou mensagens de texto para a Policia durante o cerco que durou aproximadamente 3 horas. Durante o cerco, um dos refens, o Empresario Michel Catalano, dono da empresa, esteve junto com os irmaos dentro da grafica e lhes ofereceu cafe e curativos, numa tentativa de acalma-los, distrai-los e impedir que descobrissem uma das suas funcionarias, Lilian Lepere, tambem escondida no local. Antes do confronto dos irmaos com a Policia, ele foi libertado pelos dois.

Dado a proximidade (10 km) do cerco ao Aeroporto Charles de Gaulle, duas pistas de aterragem foram fechadas. O Ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, convocou uma operacao policial para neutralizar os agressores. No entanto um porta-voz do Ministerio anunciou que a instituicao desejava primeiro tentar "estabelecer o dialogo" com os suspeitos. Funcionarios do Ministerio estabeleceram contacto com os suspeitos e negociaram uma evacuacao segura de uma escola a 500 metros do local do cerco.

O cerco durou entre oito e nove horas e pelo menos tres explosoes aconteceram no predio por volta das 04:30. Logo depois, mais tiros foram ouvidos. O cerco mais tarde chegou ao fim quando os irmaos Kouachi foram mortos. O refem foi resgatado ileso.


Tambem no dia 9 de Janeiro, Amedy Coulibay atacou um supermercado judeu da rede Hypercacher, no Bairro de Porte de Vincennes, no 12º arrondissement de Paris. Ele fez varias pessoas refens e matou quatro das vitimas. Ele tinha uma cumplice, Hayat Boumeddiene (se antes dos atentados Hayat ja estava na Siria entao mesmo que Amedy Coulibay tenha sido o autor dos disparos de Montrouge e tenha no dia seguinte invadido o mercado judeu perto de Porte de Vincennes Hayat nao podera ser a "companheira" que se afirma estar com Amedy no mesmo momento, isto se for confirmado de que a mesma ja estaria na Siria no momento dos atentados) que acredita-se ser a esposa de Coulibay. Mais tarde, foi confirmado que Coulibay era o atirador em Montrouge. Ele estava armado com duas rifles Kalashnikov quando entrou na loja. Uma testemunha afirmou: "As pessoas estavam comprando coisas quando um homem entrou com uma rifle e comecou a disparar em todas as direccoes. Eu corrim para fora. O tiroteio continuou por alguns segundos".

O The Guardian informou que entrevistou Coulibay durante o cerco ao supermercado, sendo que ele alegou que "cometeu esses actos para defender os muculmanos oprimidos, principalmente na Palestina, e que escolheu como alvo uma Mercearia Kosker porque ele queria atingir os judeus".

Foi noticiado que Coulibay comunicou-se com s irmas Kouachi durante o cerco e que disse a Policia que iria matar os refens se os irmaos fossem prejudicados. A Policia entao nao encontrou outra solucao e agiu nao tendo outra solucao partiu para o alto risco invadiu o supermercado e abateram Coulibay com tiros, (nao havia outra solucao embora arriscada era a unica que estava disponivel para a situacao se Coulibay tivesse durante a missao policial tivesse matado refens o resultado seria o mesmo se ele cumprisse com as ameacas de comecar a matar refens,pessoalmente penso assim). No fim um total de quinze refens foram resgatados. Varias pessoas, incluindo dois policias ficaram feridos durante o incidente.


Repercussao:

Nacional:

. Franca: O Presidente Francois Hollande disse que o atentado foi um acto de barbarie, e que os culpados serao cacados o quanto for necessario e que "a nossa melhor arma e a nossa unidade". Ja para o ex-Presidente Nicolas Sarkozy, o acontecimento e uma tragedia nacinal . Francois Bayrou falou em um acto de guerra terrorista e Jean-Luc Melenchon disse que o acto foi um assassinato politico. Da esquerda a direita politica todos condenaram o atentando e massacre.

Internacional:

. Africa do Sul: O presidente Jacob Zuma disse que "o Governo sul-africano junta-se a comunidade internacional para condenar o ataque terrorista calculado e barbaro contra jornalistas e o povo de Paris, na França." Ele tambem acrescentou que "ataques deliberados contra jornalistas e a populacao sao contrarios ao direito internacional e constituem um crime contra a humanidade" e que "a Africa do Sul [...] continuará a apoiar os esforços regionais e internacionais para enfrentar o flagelo do terrorismo em todas as suas formas".

. Alemanha: A chanceler alema, Angela Merkel, disse que o tiroteio nao foi um ataque apenas contra cidadaos franceses, mas contra a liberdade de imprensa e de expressao. Ela afirmou que a Alemanha apoia a França neste momento dificil. "Um ataque que ninguem pode justificar contra a liberdade de imprensa e de opiniao, um fundamento de nossa cultura livre e democratica", afirmou em um comunicado.

. Brasil: A presidente Dilma Rousseff divulgou condolencias aos familiares das vítimas, dizendo via Twitter estar "indignada" com o sangrento e intoleravel atentado contra a sede do jornal Charlie Hebdo. Ela acrescenta, dizendo que foi com profundo pesar ter conhecimento sobre o "terrorista e sangrento" ataque. Além de expressar solidariedade ao Presidente Hollande e ao povo frances sobre o acto, a presidente afirma que, pela lastimaveis perdas humanas, ocorreu um inaceitavel ataque a um valor fundamental das sociedades democraticas.

. Canada: O Primeiro-Ministro Stephen Harper descreveu o ataque como um acto de violencia barbara e ainda acrescentou que "O Canada e seus aliados nao vao se intimidar e continuarao a manter-se firmes em conjunto contra os terroristas que ameacam a paz, a liberdade e a democracia, valores tao caros aos nossos paises. Os canadenses estao com a Franca neste dia escuro".

. Dinamarca: A Primeira-Ministra dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, tambem condenou o ataque. "A sociedade francesa, como a nossa, e aberta, democratica e se baseia em uma imprensa livre e critica. Sao valores enraizados em todos nos que precisam ser protegidos".

. Egipto: O Ministro das Relacoes Exteriores egipcio, Sameh Shoukry, mostrou sua "energica" condenacao ao atentado. Segundo um comunicado oficial, Shoukry expressou a solidariedade do pais com a Franca e seu apoio na luta antiterrorista. "O terrorismo e um fenomeno internacional cujo o alvo e a seguranca e a estabilidade no mundo", escreveu. Ele pediu ainda que sejam unificados esforcos internacionais para acabar com ele e expressou condolencias do Egipto as familias das vitimas".

. Emirados Arabes Unidos: O Ministerio dos Negocios Estrangeiros condenou veementemente o ataque terrorista hediondo ao escritorio do seminario frances Charlie Hebdo em Paris, em que dezenas de civis inocentes desarmados foram mortos e feridos. Em um comunicado, sublinhou a solidariedade dos Emirados Arabes Unidos com o Governo e o povo de Franca nesse momento critico e manifestou a sua condenacao ao terrorismo em todas as suas formas e manifestacoes, por um fenomeno que tem como alvo a seguranca e a estabilidade internacional.

. Espanha: O Governo classificou como "vil e covarde" o ataque terrorista contra a sede do jornal. O Presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, condenou o atentado em sua conta no Twitter e nao deixou de expressar solidariedade ao povo frances: "Minha firme condenacao ao atentado terrorista em Paris, e minhas condolencias e solidariedade ao povo  povo frances pelas vitimas. Espanha esta com a Franca, escreveu Rajoy na rede social.

. Estados Unidos: O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou o atentado terrorista ao Jornal Charlie Hebdo. Em nota, a Casa Branca, afirmou estar pronta para colaborar com as autoridades francesas, na investigacao dos factos, para chegar aos culpados. Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, considerou o atentado como um acto de violencia e pontuou sobre a consciencia dos Estados Unidos de que o grupo terrorista islamico, Estado Islamico (EI) tem a intencao de recrutar estrangeiros para lancarem ataques em seus proprios paises.

. India: O Presidente Pranab Mukherjee condenou o ataque terrorista e disse: "O terror e a violencia nao tem lugar em qualquer canto do mundo. A comunidade mundial deve se unir para acabar com o terror em todos os paises e sociedades. "O Primeiro-Ministro Narenda Modi ofereceu condolencias extras, ao dizer: "Nossa solidariedade com o povo de Franca. Meus pensamentos estao com os familiares daqueles que perderam suas vidas".

. Irao: O porta-voz do Ministerio das Relacoes Exteriores, Marzieh Afkham, condenou o ataque e disse que "Qualquer accao terrorista contra seres humanos inocentes e contra os ensinamentos do Islamismo". Mas Afkham tambem disse que "Fazer uso da liberdade de expressao... para humilhar monoteistas e os seus valores e simbolos e inaceitavel".

. Israel: O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por sua vez classificou o ataque terrorista na Franca como um atentado a cultura da liberdade. Netanyahu disse que: "O objectivo do terrorismo nao e chegar a um acordo politico (...), mas destruir a cultura da liberdade, que e a base das sociedades modernas". O Primeiro-Ministro ainda clamou pela uniao geral contra o terrorismo.

. Italia: O Chefe do Governo italiano, Matteo Renzi, escreveu no Twitter: "Horror e consternacao pelo massacre de Paris, proximidade total com o Presidente frances Francois Hollande neste momento terrivel, a violencia sempre perdera para a liberdade".

. Japao: Em sua mensagem de condolencias entregue ao Presidente da Franca, Francois Hollande no dia seguinte a tragedia, o Primeiro-Ministro Shinzo Abe condenou e salientou a importancia da solidariedade do Japao com a Franca.

. Jordania: "Este acto terrorista contra o Jornal Charlie Hebdo representa um ataque contra os principios e valores nobres" destacou o Ministro do Estado para Assuntos de Meios de Comunicacao, Mohammed Momani. "A Jordania expressa novamente sua solidariedade com o pais amigo frances para lutar contra as formas de terrorismo e estende suas sentidas condolencias ao povo frances", acrescentou.

. Malasia: Em um comunicado emitido pelo Ministerio das Relacoes Exteriores, o Governo da Malasia condenou o ataque dizendo: "Nada justifica o fim de vidas inocentes. A Malasia esta unida com as familias das vitimas, o Governo da Franca e o povo frances". O Primeiro-Ministro Najib Razak condenou nos termos mais fortes todos os actos de violencia e expressou sua determinacao de lutar contra o extremismo.

. Mexico: A Secretaria do Mexico dos Negocios Estrangeiros,sob o comando de Jose Antonio Meade Kuribrena, condenou o ataque e afirmou que o Mexico rejeita todas as formas e manifestacoes de terrorismo. Ele ofereceu suas condolencias ao Governo frances e seus cidadaos, bem como para as familias das vitimas.

. Portugal: O Presidente e o Primeiro-Ministro de Portugal, Cavaco Silva e Passos Coelho respectivamente dizem que este foi um ataque contra os  valores europeus e democraticos. O Presidente e o Primeiro-Ministro condenaram o atentado enviaram mensagens de solidariedade as autoridades francesas.

. Reino Unido: O Primeiro-Ministro David Cameron disse na Camara dos Comuns que "Esta casa e este pais estao unidos ao povo frances em nossa oposicao a todas as formas de terrorismo e nos apoiamos sinceramente a liberdade de expressao e a democracia. Estas pessoas nunca serao capazes de nos tirar esses valores". O Vice Primeiro-Ministro Nick Clegg disse que: "Nao pode haver nenhuma desculpa, nenhuma razao, nenhuma explicacao. Eles mataram cartonistas que nao fizeram nada mais do que desenhar desenhos que aconteceu eles acharem ofensivos. Em uma sociedade livre as pessoas tem que ser livres para ofender o outro. Voce nao pode ter liberdade, a menos que as pessoas sejam livres de ofender". A Rainha Isabel II tambem enviou sinceras condolencias.

. Republica Popular da China: O Presidente Xi Jinping no dia 8 de Janeiro, enviou uma mensagem de condolencias ao seu homologo frances, Francois Hollande, falou sobre o ataque do dia anterior em Paris e condenou energicamente os atentados. Na mensagem, Xi expressou profundo pesar pela perda de vidas e estendeu sinceras condolencias aos feridos e familias dos mortos."O terrorismo e um inimigo comum de toda a humanidade e uma ameaca comum a toda a comunidade internacional, incluindo a China e a Franca. O Governo chines opoe-se firmemente a todas as formas de terrorismo e esta pronto para trabalhar com a Franca e outros paises para aumentar a seguranca e em cooperacoes contraterrorismo, de modo a salvaguardar a paz mundial e proteger as pessas de todos os paises do mundo".

. Russia: O Presidente Vladimir Putin disse: "Nos decisivamente condenamos este crime cinico. Reafirmamos a nossa disponibilidade a continuar a cooperacao activa no combate a ameaca do terrorismo".

. Turquia: O Ministro das Relacoes Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusooglu, tambem condenou  ataque. "Somos contra o terrorismo, venha de onde venha e tenha a causa que tenha". Ja o Ministro turco da cultura, Omer Celik, assegurou que o ocorrido em Paris e "Um ataque contra inocentes" e "Um ataque contra a toda a humanidade".

. Vaticano: O Vaticano, sede da Igreja Catolica, considerou abominavel o atentado em Paris. O porta-voz da Santa Se, Padre Ciro Benedettini, disse que a accao "E um duplo acto de violencia, porque ao mesmo tempo que ataca as pessoas, tambem ataca a liberdade de imprensa". O sacerdote disse ainda que o Papa Francisco deve enviar uma mensagem especial ao Arcebispo de  Paris ainda na quarta-feira ou seja no dia do atentado ao Charlie Hebdo.

Organizacoes internacionais:

Uniao Europeia: A lideranca da Uniao Europeia condenou o ataque e expressou a sua solidariedade para com a Franca. O recem nomeado Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, expressou seu choque com o tiroteio e disse: "A Uniao Europeia esta ao lado da Franca apos este acto terrivel. E um ataque brutal contra os nossos valores fundamentais e contra a liberdade de expressao, um dos pilares da nossa democracia. A luta contra o terrorismo em todas as suas formas deve continuar inabalavel".
. Organizacao Internacional da Francofonia: Michaelle Jean, a Secretaria-geral da Organizacao Internacional da Francfonia, chamou os assassinatos de "Um ataque frontal" contra a liberdade de expressao.
. Organizacao para a Cooperacao Islamica: A Organizacao de Cooperacao Islamica condenou o ataque, dizendo  que o acto vai contra os principios e valores do Islamismo.
. Nacoes Unidas: O Secretario-geral Ban Ki-moon expressou sua indignacao com o massacre, que ele classificou de "desprezivel" e descreveu como um "crime hediondo, injustificavel  e de sangue frio".


Opniao islamica:

O Conselho Frances do Culto Muculmano e o Conselho Muculmano da Gra-Bretanha manifestaram-se contra o ataque, ao classificar o acontecido como uma "brutalidade e selvageria". A Uniao das Organizacoes Islamicas da Franca divulgou um comunicado condenando o massacre, ao afirmar que aqueles que estao por tras do ataque "venderam sua alma para o inferno".

O Vice-Presidente da Comunidade Ahmadi nos Estados Unidos tambem condenou o ataque, dizendo que "Os culpados por detras desta atrocidade violaram toda a doutrina islamica de compaixao, justica e paz".

A Liga dos Estados Arabes lancou uma condenacao colectiva ao atentado. A Universidade Al-Azhar, tambem divulgou um comunicado de denuncia, que a violencia nunca foi adequada, independentemente do "crime cometido contra sentimentos muculmanos sagrados".

No entanto, grupos terroristas islamicos celebraram o ataque. O Estado Islamico (ISIS) comemorou o atentado, chamando os seus autores de "herois" por "vingarem o Profeta Maome", numa transmissao atraves da radio al-Bayan, emissora oficial do Estado Islamico (EI). A Al-Qaeda, atraves de seu braco forte no Norte de Africa, tambem comemoru o atentado do ataque em Paris, lembrando que Osama Bin Laden, fundador do grupo radical, ja havia desafiado aqueles que "satirizavam o Profeta".

Tambem em kandahar, no Sul do Afeganistao, centenas de manifestantes sairam as ruas para apoiar os atentados chamando seus autores de "herois "por terem "punido"  os jornalistas do Charlie Hebdo pelos "desrespeitos constantes com o Profeta do Islao" e criticando o Presidente do pais, Ashraf Ghani, por ter condenado os ataques.


Dados do atentado:

Local: Franca.
Data: 7 de Janeiro de 2015, 11:30 (hora local).
Tipo de ataque: Spree Killer.
Armas: Kalashnikov, espingarda e um lanca-granadas-foguete.

Mortes: total de 20 mortos:

. 12 vitimas no massacre do Charlie Hebdo (8 funcionarios, 2 policias e 2 cidadaos comuns).
. 1 Policia em Montrouge. (Mulher Policia).
. 2 suspeitos no cerco em Dammartin-en-Goele.
. 5 no cerco em Porte de Vincennes (4 refens e 1 suspeito).

Feridos: total 14 feridos:

. 11 funcionarios e policiais no massacre do Charlie Hebdo.
. 1 pedestre em Montrouge,
. 2 policiais no cerco de Porte de Vincennes.

Alvos: . Sede do jornal satirico frances Charlie Hebdo, na Rua Nicolas-Appert, nº 10, 11º arrondissement.
            . Esquina das avenidas Pierre Brossolette e la Paix em Montrouge.

Cerco: . Armazem que acolhia uma grafica numa propriedade industrial em Dammartin-en-Goele.
             . Supermercado Kosher no Bairro Porte de Vincennes, Paris.

Responsaveis: . Al-Qaeda da Penisula Arabica.
                            . Estado Islamico do Iraque e do Levante.

Suspeitos: Said Kouachi, Cherif Kouachi e Amedy Coulibaly.
Motivos: Retaliacao contra a edicao Charia do Jornal Charlie Hebdo.


Os dois cartoons de caracter humoristico sao dois dos muitos cartoons que comecaram a provocar a indignacao dos muculmanos. Sou defensor que todas as crencas religiosas e politicas sao dignas de respeito e nao podem ser humilhadas de forma alguma. O Jornal Charlie Hebdo em certo ponto estava a passar das marcas do Cristianismo ao Islamismo passando dos valores religiosos ao ponto politico tudo servia de ponto para provocacao e humilhacao por parte do mesmo jornal, nao defendo na totalidade o que o jornal publicava e sobretudo o trabalho dos seus funcionarios em especial os cartonistas que morreram autores de muitos dos mesmos cartoons. O Charlie Hebdo nao era porque ao dizer "nao era" estaria a falar de algo que acabou, que foi do passado e ja nao existe e ao que parece o jornal vai continuar apesar da tragedia a ser publicado e vai continuar a seguir a mesma politica tanto antireligiosa gozando e humilhando tanto catolicos, como muculmanos, judeus, etc como antipolitico provocando as ideologias politicas desde da Extrema-Direita a Extrema-Esquerda nao poupando ninguem.

Sou a favor da liberdade de expressao e nao sendo a favor e defensor dos cartoons do Charlie Hebdo considero-me contra ao acto cometido no massacre do Charlie Hebdo isto porque considero que uma vida humana tem mais valor que qualquer crenca e valor religioso os autores do atentado nao deram valor ao bem mais importante que qualquer ser humano tem, a vida. No entanto defenderam valores de respeito religioso que eles entendiam nao estar a ser cumprido. 

Lanco a questao que respeito religioso e cometido nos paises muculmanos onde as igrejas sao proibidas? Que respeito religioso e cometido nos paises muculmanos onde se e proibido ser-se Cristao e onde ser-se Cristao e punido com a pena de morte? Nao estou a defender nem gregos e nem troianos mas ao discutir-se uma situacao temos que avaliar sempre os dois lados da questao. 

Muitas coisas estao ainda por saber-se e que podem conduzir a que toda a verdade seja apurada. Creio que antes de se acusar alguem, culpar, condenar e julgar e preciso provas, certezas do que se diz, daquilo que se afirma e neste caso muita coisa ainda esta por se apurar e provar.

Torna-se cada vez mais questionavel o possivel envolvimento de Hayat Boumeddiene no atentado em 8 de Janeiro no mercado em Montrouge, troca de tiros em que acabou matando uma Policia quando as noticias de 12 de Janeiro confirmam pela voz do Ministro dos Negocios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu qie Hayat Boumeddiene, a companheira de Amedy Coulibaly, passou a fronteira para a Siria no dia 8 de Janeiro.

O Ministro turco diz que Hayat Boumeddiene chegou ao Aeroporto de Istambul no dia 2 de Janeiro depois de ter feito escala em Madrid. No dia 2 de Janeiro, a mulher ficou num hotel afirma a mesma fonte.

Fica complicado para os servicos policiais franceses provar que Hayat era a companheira de Coulibaly num dos atentados ao provar-se de que as informacoes acima sao verdadeiras como pode alguem que no dia 8 de Janeiro entrava na Siria participar em atentados no mesmo dia em Paris e que desde do dia e de Janeiro nao estava em territorio frances.

Estas e outras questoes merecem uma resposta mas para que tudo se possa responder de forma verdadeira e preciso saber-se toda a verdade e penso que a mesma em parte ainda esta encoberta talvez por vontade de algumas pessoas.

Penso que tambem por detras de tudo isto existiam cumplices que ainda nao foram descobertos, de onde vinham as armas? Outra questao importante. A que grupos radicais islamicos pertenciam os autores do atentado?

Penso tambem que muitos condenaram o mesmo protesto quando na verdade so nao o festejaram porque seria antisocial ou nao seria politicamente correcto defender o mesmo atentado como foi o caso do Irao como no fundo segundo as palavras do porta-voz do Ministerio das Relacoes Exteriores, Marzieh Afkham.


Nao por defender  o que os mesmos cartonistas faziam os mesmos morreram da forma como morreram mas julgo que nao podem ser vistos como martires e muito menos como santos. Defendo a liberdade de expressao mas sem ofender valores religiosos e crencas religiosas e o Charlie Hebdo nao respeitava isso (isto e se respeitava alguma coisa) no entanto penso como ja disse que uma vida humana tem mais valor que qualquer valor religioso ou crenca religiosa e por isso tambem eu me junto neste momento a causa "Je suis Charlie".

Nao tendo ficado esquecido mas por falta de espaco nao consta na lista das etiquetas Espectaculos e Eventos ja que considero o acto terrorista um evento socia e talvez escandalos e polemicas. Coloquei porem a Etiqueta Justica por considerar que foi feita justica com as proprias maos como se costuma dizer quase que na lei do olho por olho dente por dente mas considero que com os terroristas a serem abatidos a tiro pela policia foi feita toda a justica.

Caro(a) leitor(a) esta cronica foi escrita quando muito da verdade ainda esta por ser apurada e creio que no fim quando tudo vier a tona de agua de muitas mais coisas se poderia aqui falar no entanto julgo que este acontecimento nao fica de todo encerrado porque vai ficar como um dos assuntos a abordar na cronica de, Analise e Resumo do ano 2015.  Espero que a leitura desta cronica tenha sido do seu agrado como foi meu escreve-la, ate breve.

                                                                                                              Manuel Goncalves

  






 

 
 
      






















































4 comentários:

  1. Estas assim tão perto deles e falas dessa maneira! Ainda arranjas a bonita.

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  2. O tipo não deve regular bem.

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  3. Estou totalmente de acordo contigo: "Defendo a liberdade de expressão mas sem ofender valores religiosos e crenças religiosas e o Charlie Hebdo nao respeitava isso". É mais ou menos essa a opinião deste artigo: http://www.slate.com/articles/news_and_politics/politics/2015/01/charlie_hebdo_the_french_satirical_magazine_is_heroic_it_is_also_racist.html
    Bom trabalho!

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  4. Nao o considero assim tao racista porque afinal da esquerda a direita politicamente gozava com todos e religiosamente judeus, muculmanos, cristaos todos passaram pelos cartoons do Charlie Hebdo mas claro era racista alem de provocativo mas mais uma vez morreram os mais fracos porque pelo que me consta o dono ou alguem da direccao do jornal apesar da tragedia estao vivos e de boa saude.

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