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segunda-feira, 11 de julho de 2016

A Crise Economica e Financeira da Zona Euro



A Matematica os numeros e eu nunca nos demos muito bem ate porque foi sempre um tema que nunca me fascinou totalmente porem tambem nao me deixou indiferente de todo pelo que acabei por ser um Aluno que tirava notas medianas e por vezes baixas a Matematica.

Uma das disciplinas onde a mesma tem muito influencia e a Economia e foi uma das poucas areas da Matematica que me despertou algum interesse e gosto de ler acerca de temas relacionados com Economia. O tema da cronica em questao foi talvez um daqueles que me despertou mais interesse e que acompanhei com mais atencao ate porque esta famosa crise economica nao foi uma novidade para mim. Apos o surgimento da Moeda Euro eu ja me perguntava se os paises da Zona Euro com uma economia mais fraca e pobre iriam ter forca de competir com uma moeda mais forte, ate quando iriam resistir? Penso que nao demorou uma decada para se verem os resultados catastroficos e negativos que as mesmas medidas tiveram de implantar uma moeda unica na Zona.

Creio que varios economistas e politicos ja estavam a espera dos mesmos resultados e logo tentaram implantar medidas para lutar contra o problema mas penso que esta de facto a demorar encontrar-se solucoes 100% viaveis assim como penso que nao se veem resultados que se possam considerar de positivos. Sou muito pessimista acerca deste assunto e considero que a situacao so tem tendencia a piorar.


A crise da divida publica europeia, muitas vezes tambem referida como Crise da Zona Euro, e uma Crise Financeira ainda em curso que, para alguns paises da Zona Euro, e tornou dificil e em certos casos mais delicados mesmo impossivel, o pagamento ou o refinanciamento da sua Divida Publica sem ajuda de terceiros.

A partir do final de 2009, o receio de uma Crise de Divida Publica desenvolveu-se entre os investidores, como resultado do aumento dos niveis de endividamento do governo e entidades privadas em alguns estados europeus. As causas da crise sao diversas e variam de pais para pais. Em alguns paises, as dividas privadas decorrentes da Bolha de Especulacao imobiliaria, foram transferidas para a Divida Publica como resultado dos resgastes do sistema bancario e respostas governamentais a desaceleracao das economias no periodo pos-bolha. Na Grecia, os insustentaveis compromissos salariais do Sector Publico e de pensoes fizeram impulsionamento do aumento da divida. A estrutura da Zona Euro enquanto Uniao Monetaria (i.e. uma Moeda Unica) sem uma Uniao Fiscal (i.e. impostos e regras de pensoes publicas diferentes) contribuiu para a crise e limitou a capacidade dos lideres politicos europeus para encontrar respostas rapidas e adequadas. Esta situacao foi reforcada pelas preocupacoes relativamente a solvencia dos sistemas bancarios europeus, dado estes possuirem quantidades consideradas ja significativas da divida soberana publica.

As dividas intensificaram-se a partir do inicio de 2000 levando logo ai os ministros das financas europeus a aprovar a criacao do Fundo Europeu de Estabelizacao Financeira (FEEF) e o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) .

Para alem das medidas politicas e programas de resgate implementados para combater a Crise da Divida Publica Europeia, o proprio Banco Central Europeu (BCE) tambem contribuiu com a reducao de taxas de juros e proporcionando creditos baratos superiores a um trilhao de euros, para assim manter os fluxos monetarios entre os bancos europeus. Em 6 de Setembro de 2012, o BCE tambem procurou acalmar os mercados financeiros anunciando apoio ilimitado e sem qualquer tipo de custos a todos os paises da Zona Euro com programas de resgate ou preventivos do FEEF/MEE, atraves da reducao dos juros associados as transacoes monetarias definitivas (Outright Monetary Transacctions).

A crise nao so gerou efeitos de forma adversa nas economias dos paises mais atingidos, como tambem teve um impacto politico notavel e importante significativo de 8 dos 17 paises da Zona Euro, levando mesmo a mudancas de poder na Grecia, Irlanda, Italia, Portugal, Espanha, Eslovenia, Eslovaquia e Paises Baixos.


A crise da divida soberana europeia resultou de uma complexa combinacao de factores, tais como: a globlizacao dos mercados financeiros; facilidade nas condicoes de credito no Periodo 2002-2008 que encorajaram praticas com elevados riscos de credito; a Crise Financeira Global de 2007-2012; desequilibrios no Comercio Internacional; o fim da Bolha Imobiliaria; a Recessao Global de 2008-2012; politicas orcamentais resultantes em defices cronicos; as solucoes usadas pelos paises para resgatar a banca e investidores provados em dificuldades, transferindo para a Divida Publica o passivo dessas entidades.

A origem da Crise Financeira da Divida Publica tem as raizes da sua origem na Crise Financeira do Final da Decada 2000, quando a falencia do Banco de Investimento Lehman Brothers em 2008 mergulhou o Sistema Financeiro Global numa forte crise e abriu caminho para a maior Crise Economica existente desde a Grande Depressao (1929-decada de 30 ate a II Guerra Mundial).

Os governos de alguns estados membros lancaram, naquela altura, uma operacao financeira e economica para salvar os bancos em crise e dificuldades, envolvendo somas enormes de fundos publicos superiores ate 20 % do PIB (Produto Interno Bruto) mundial. Com a mesma medida conseguiram travar o agravamento da situacao e o consequente colapso dos mercados financeiros, mas nao conseguiu impedir o alastramento da restante crise economica.

Esta mesma intervencao deu lugar a uma nova fase da crise: a da Divida Publica, que afecta em particular os grandes estados, como por exemplo os Estados Unidos da America (com um terco do total mundial), a Europa e o Japao, acabando por ter uma especial incidencia na Uniao Europeia (UE), e em particular nos Estados-membros perifericos.

A crise comecou com a difusao de rumores sobre e acerca do nivel da Divida Publica da Grecia e o risco de suspensao de pagamentos pelo mesmo governo de Atenas. As dificuldades com a divida grega teriam-se iniciado no final de 2009, mas so se tornaram publicas meses depois ja em 2010. A mesma divida resultou tanto da Crise Economica Mundial como de factores internos ao proprio pais - forte endividamento (cerca de 120% do PIB) e um Deficit Orcamental superior a 13% do PIB.

A situacao foi agravada ainda mais pela falta de transparencia por parte do pais na divulgacao real dos numeros da sua divida e do seu deficit. Segundo o Economista Jean Pisani-Ferry (1951), nos ultimos dez anos, a diferenca media entre o Deficit Orcamental Real e o valor notificado a Comissao Europeia foi de 2.2% do PIB.


A partir de Marco de 2010, a Zona Euro e Fundo Monetario Internacional (FMI) passaram a debater em conjunto de medidas destinadas a resgatar a Economia Grega, os mesmos debates estiveram mesmo bloqueados durante semanas devido em particular e sobretudo a divergencias entre a Alemanha, um dos lideres economicos da Zona Euro, e alguns dos outros paises membros. Durante essas negociacoes e perante a incapacidade da Zona Euro em conseguir chegar a um acordo, a desconfianca aumentou nos mercados financeiros, enquanto o Euro teve uma queda regular e as pracas bolsistas apresentavam fortes quedas.

Finalmente, em 2 de Maio de 2010, a Uniao Europeia e o Fundo Monetario Internacional acordaram finalmente um plano de resgate de 750 bilhoes de euros para evitar que a crise se estendesse por toda ou quase toda restante Zona Euro. A essa mesma medida adicionou-se a criacao, anunciada logo a 10 de Maio de 2010, de um fundo de estabilizacao colectivo para a Zona Euro. Ao mesmo tempo, todos os maiores paises europeus tiveram que adoptar os seus proprios planos de ajuste das financas publicas, inaugurando assim uma era de Austeridade e aparentemente de tempos dificeis.

Diante das serias dificuldades economicas da Grecia, a Uniao Europeia adoptou um plano de ajuda, incluindo emprestimos e supervisao do Banco Central Europeu. O Conselho Europeu tambem declarou que a Uniao Europeia realizaria uma operacao de resgate (Bailout) do pais, se assim fosse necessario.

Segundo alguns analistas, em ultima instancia, essa crise poderia significar um rebaixamento das dividas de todos os paises da Europa. Os ataques especulativos a Grecia foram considerados por alguns, inclusive pelo proprio Governo Grego, como sendo ataques dirigidos a Zona Euro - atraves do seu elo mais fraco, a Grecia.

No inicio do ano de 2010 surge uma renovada ansiedade sobre as dividas publicas excessivas, levando os investidores a exigir taxas de juros cada vez mais altas a varios paises com elevados niveis de divida, de Defice Publico e de Defice da Balanca Corrente. Por sua vez, isso dificultou aos governos a continuacao do financiamento desses defices e o servico da divida, sobretudo nos casos onde a Economia crescia pouco e os investidores estrangeiros detinham uma grande parcela dessa divida, como acontecia com a Grecia e Portugal.

Uma crise de confianca emergiu com o afastamento dos spreads das obrigacoes da Divida Publica e dos swaps de risco de incumprimento destes paises relativamente com os outros estados-membros da Uniao Europeia, sobretudo por parte da Alemanha.

A ameaca de uma extensao da crise a outros paises, nomeadamente Portugal e Espanha, levou-os a tomar fortes medidas de austeridade, tais como o aumento de impostos e a reducao da despesa. Isso contribuiu para um aumento signifivativo da agitacao social nesses paises.

Tambem gerou um forte debate entre economistas, sendo alguns deles apologistas de maiores defices para as economias em dificuldades.

No final de 2011, estimava-se que a Alemanha tivesse obtido mais de 9 bilioes de euros com a crise, com a fuga dos investidores para os titulos de divida do Governo Federal Alemao (Bunds), mais seguros apesar da sua taxa de juros proxima do zero. Em Julho de 2012, tambem a Holanda (Paises Baixos), Austria e Finlandia beneficiaram de taxas de juros zero ou negativas. Considerando as obrigacoes publicas de curto prazo com maturidade inferior a um ano, a lista de beneficios tambem incluia a Belgica e a Franca.

A Suica e a Dinamarca tambem beneficiaram de taxas de juros mais baixas, mas a crise tambem veio a prejudicar as suas exportacoes devido a substancial entrada de capital estrangeiro e consequente valorizacao do Franco Suico. Em Setembro de 2011 o Banco Nacional Suico surpreendeu os mercados cambiais com o anuncio de que "nao iria mais tolerar uma taxa de Cambio Euro-Franco inferior a 1.20 francos", correspondendo a um efectivo enfraquecimento do Franco Suico. Essa foi a sua maior intervencao desde do ano de 1978.

Apesar da Divida Soberana ter sofrido aumentos substanciais em poucos paises da Zona Euro, e de os tres paises mais afectados, Grecia, Irlanda e Portugal, representarem apenas 6% do PIB da Zona Euro, foi entendido como sendo um problema da Zona Euro como um todo, e levou a especulacao acerca do contagio a outros paises europeus e do possivel desmantelamento da Zona Euro.

A crise provocou uma renovada discussao sobre a coordenacao economica e integracao fiscal da Zona Euro, sendo apontadas como problemas mais importantes a nao existencia de um tessouro e de um orcamento consolidado.

Ate ao final do ano de 2012 a crise causada pela divida obrigou 5 dos 17 paises da Zona Euro a pedir ajuda financeira a outros paises.

Em meados ainda do ano de 2012, em resultado de uma consolidacao fiscal bem sucedida, da implementacao de reformas estruturais nos paises que se encontravam mais na zona de risco, e de varias medidas politicas tomadas pelos lideres da UE e do BCE, a estabilidade financeira da Zona Euro melhorou significativamente e as taxas de juros passaram a ter uma tendencia de descida. Isso tambem fez reduzir bastante o risco de contagio a outros paises membros da Zona Euro. Em Outubro de 2012, somente tres paises se debatiam com taxas de juros de longo prazo superiores a 6%: Grecia, Portugal e Chipre.


Socorros Financeiros:

. Detalhes sobre os emprestimos:

. Pais: Grecia.
. Valor do Emprestimo: 110 bilhoes €.
. Data do Emprestimo: 02 de Maio de 2010.
. Juros/Ano: 5%.
. Quitacao do Emprestimo: 02 de Maio de 2021.
. Populacao: 10.815.197 habitantes (2011).
. Divida por Capital (Sem Juros): 10.170,87 €.

. Pais: Republica da Irlanda.
. Valor do Emprestimo: 100 bilhoes €.
. Data do Emprestimo: 28 de Novembro de 2010.
. Juros/Ano: 6,7%.
.Quitacao do Emprestimo: 12 de Abril de 2020.
. Populacao: 4.581.269 habitantes (2011).
. Divida por Capital (Sem Juros): 21.828,01 €.

. Pais: Portugal.
. Valor do Emprestimo: 78 bilhoes €.
. Data do Emprestimo: 16 de Maio de 2011.
. Juros/Ano: 3,25%.
. Quitacao do Emprestimo: 12 de Abril de 2020.
. Populacao: 10.582.224 habitantes (2015).
. Divida por Capital (Sem Juros): 7.384,84 €.

. Pais: Espanha.
. Valor do Emprestimo: 130 bilhoes €.
. Data do Emprestimo: 12 de Junho de 2012.
. Juros/Ano: 3%.
. Quitacao do Emprestimo: 12 de Junho de 2027.
. Populacao: 47.265.321 habitantes (2012).
. Divida por Capital (Sem Juros): 2.750,43 €.

. Pais: Chipre.
, Valor do Emprestimo: 10 bilhoes €.
. Data do Emprestimo: 15 de Abril de 2013.
. Juros/Ano: 2,5%.
. Quitacao do Emprestimo: 15 de Abril de 2018.
. Populacao: 862.000 habitantes (2012).
.Divida por Capital (Sem Juros): 11.600,92 €.


. Emprestimo a Grecia:

Em 2 de Maio de 2010, os paises da Zona Euro, o FMI e a Grecia chegaram a um acordo, envolvendo um emprestimo no valor de 110 bilhoes de euros ao pais e condicionando o pais a execucao de um programa de ajuste estrutural da Economia Grega. Ja 6 dias depois em 8 de Maio de 2010, o Presidente frances Nicolas Paul Stéphane Sarkozy de Nagy-Bocsa (1955) e a Chaceler alema Angela Dorothea Merkel (1954) anunciaram que os 16 paises da Zona Euro iriam elaborar um plano de defesa da moeda europeia, ate a abertura dos mercados, no dia 10 de Maio, para evitar novos ataques especulativos a moeda europeia. A base juridica para tal plano encontra-se no Artigo 122-2 do Tratado Europeu, que estipula que "quando um Estado-Membro experimentar dificuldades, ou uma seria ameaca de graves dificuldades, em razao de catastrofes naturais ou de acontecimentos excepcionais que escapem ao seu controlo, o Conselho, a partir da proposta da Comissao, pode conceder, sob certas condicoes, assistencia financeira da Uniao ao Estado-Membro em questao".

A Chanceler alema Angela Merkel ressaltou a determinacao dos lideres europeus em blindar o Euro contra a especulacao. Merkel afirmou tambem que os lideres europeus estavam indo alem do Plano de Resgate para a Grecia, pois avaliavam que "a estabilidade da Zona Euro como um todo ainda nao estando assegurada apenas com o programa grego". Segundo a mesma, todos os membros da Zona Euro deveriam "de forma segura e rapida" reduzir seus deficits orcamentais. Merkel lembrou a necessidade de uma regulacao mais forte para o Mercado Financeiro. Ja o Presidente frances Zarkozy declarou que "o Euro e um elemento essencial da Europa. Nos nao podemos deixa-lo na mao de especuladores".

A Economia Grega tem um PIB por capital de 18.505 US$ actualmente, que cresceu 0.06% em 2012.

. Emprestimo a Irlanda:

Em 28 de Novembro de 2010, foi realizado um emprestimo de 100 bilhoes de euros a Irlanda, a comecar a ser pago ate 2020. O Governo irlandes informou que ate 2014 mais de 20% da arrecadacao de impostos seriam destinados ao pagamento de juros de toda a Divida Publica do pais.

. Emprestimo a Portugal:

Em 16 de Maio de 2011, os ministros das financas dos paises que compoem a Zona Euro aprovaram oficialmente um emprestimo de 78 bilhoes de euros a Portugal. O emprestimo foi dividido igualmente pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), tambem pelo Fundo Europeu de Estabilizacao Financeira (FEEF) e pelo Fundo Monetario Internacional. De acordo com o ex-Ministro das Financas portugues Fernando Teixeira dos Santos (1951), a taxa de juros media do emprestimo deveria rondar os 5,1%. Portugal tornava-se assim o terceiro pais da Zona Euro, apos a Grecia e a Irlanda, a receber apoio financeiro internacional para suplantar as suas dificuldades financeiras. No entanto o valor aceito pelo Governo portugues foi de 26 bilhoes de euros com uma media de juros de 3,5% a ser pago ate Junho de 2021.

Estima-se que 70.000 imigrantes passaram a trabalhar em seu pais de origem (principalmente Brasil e Angola) durante a epoca da Crise Financeira. A Economia Portuguesa tem um PIB por capital de 23.385 US$ actualmente, que cresceu 1,8% em 2012. Em relacao de Dezembro de 2012 a Julho de 2009 houve uma melhora de 7% no poder de compra de cada portugues. Em Abril de 2013 foi divulgado que a Taxa de Desemprego caiu cerca de 1.9% em relacao a Julho de 2011, e 5% em relacao a Junho de 2009.

Estima-se tambem que o desemprego no pais seja menor que 10% em 2016, embora essa melhoria seja em grande parte devido a emigracao da populacao que se encontrava desempregada (485 mil entre 2011 e 2014) e a retirada dos desempregados de longa duracao das listas de desemprego, enquanto a criacao de emprego contribuiu apenas ligeiramente e sendo na maior parte dos casos relativa a criacao de estagios por parte do Estado, ou ao subsidio de certos salarios de recem-contratados que dessa forma tem os seus patroes a pagarem menos do que o Salario Minimo. Calculos feitos tendo em conta estas situacoes apontam para um desemprego real de 29%.

Em Maio de 2013, houve uma Feira de Imoveis portugueses no Rio de Janeiro no Brasil, na ocasiao 1500 imoveis foram expostos e apresentados aos interessados, com a estimativa que ate 2022 a valorizacao de alguns dos mesmos imoveis aumentasse em 100%.

Em 2015 houve um aumento de 30 euros no Salario Minimo em Portugal. No primeiro Semestre de 2015, o pais cresceu no mesmo ritmo da Uniao Europeia 1,5% no melhor resultado do que a estimativa do Eurostat. O desemprego recuou a 11,3 em Setembro de 2015.

. Emprestimo a Espanha:

Em Junho de 2012 foi realizado um emprestimo de 130 bilhoes de euros a Espanha, que tem o segundo maior indice de desemprego da Europa, apenas se encontra batido pela Grecia. A Economia Espanhola tem um PIB por capital de 25.557 US$ actualmente, que cresceu 0,08% em 2012.

. Emprestimo ao Chipre:

A Crise Europeia somente afectou directamente o pais em 2012, quando os numeros do desemprego ja ultrapassavam os 12%. Em 15 de Abril de 2013, o pais recebeu um emprestimo russo de 10 bilhoes de euros.


Taxa de Desemprego na Europa:

. Entre a populacao dos 15 aos 40 anos:

. Pais: Uniao Europeia.
. Julho de 2011: 10.5%.
. Abril de 2013: 12.5%.
. Maio de 2014: 10.3%.
. Diferenca entre 2011-2013: +2%.

. Pais: Eslovenia.
. Julho de 2011: 8.4%.
. Abril de 2013: 22%.
. Maio de 2014: 9.8%.
. Diferenca entre 2011-2013: +13.6%.

. Pais: Espanha.
. Julho de 2011: 21.2%.
. Abril de 2013: 26.6%.
. Maio de 2014: 25.1%.
. Diferenca entre 2011-2013: +5.4%.

. Pais: Grecia.
. Julho de 2011: 20.9%.
. Abril de 2013: 27.2%.
. Maio de 2014: 26.8%.
. Diferenca entre 2011-2013: +6.3%.

. Pais: Portugal.
. Julho de 2011: 18.2%.
. Abril de 2013: 16.3%.
. Maio de 2014: 14.3%.
. Diferenca entre 2011-2013: -1.9%.

. Pais: Franca.
. Julho de 2011: 9.9%.
. Abril de 2013: 15.7%.
. Maio de 2014: 10.1%.
. Diferenca entre 2011-2013: +5.8%.

. Pais: Italia.
. Julho de 2011: 10.3%.
. Abril de 2013: 15.9%.
. Maio de 2014: 12.6%.
. Diferenca entre 2011-2013: +5.6%.

. Pais: Polonia.
. Julho de 2011: 9.4%.
. Abril de 2013: 10.6%.
. Maio de 2014: 9.6%.
. Diferenca entre 2011-2013: +1.2%.

. Pais: Eslovaquia.
. Julho de 2011: 15%.
. Abril de 2013: 14.5%.
. Maio de 2014: 13.9%.
. Diferenca entre 2011-2013: -0.5%.

. Pais: Romenia.
. Julho de 2011: 11%.
. Abril de 2013: 6.7%.
. Maio de 2014: 7.3%.
. Diferenca entre 2011-2013: -4.3.

. Pais: Irlanda.
. Julho de 2011: 14.5%.
. Abril de 2013: 17.6%.
. Maio de 2014: 12%.
. Diferenca entre 2011-2013: +3.1.

. Pais: Letonia.
. Julho de 2011: 18.5%.
. Abril de 2013: 14.1%.
. Maio de 2014: 10.8%.
. Diferenca entre 2011-2013: -4.4%.

. Pais: Hungria.
. Julho de 2011: 9.7%.
. Abril de 2013: 10.9%.
. Maio de 2014: 8.1%.
. Diferenca entre 2011-2013: +1.2%.

. Pais: Republica Checa.
. Julho de 2011: 6.4%.
. Abril de 2013: 7.4%.
. Maio de 2014: 6.1%.
. Diferenca entre 2011-2013: 1%.

. Pais: Reino Unido.
. Julho de 2011: 10.8%.
. Abril de 2013: 7.8%.
. Maio de 2014: 6.3%.
. Diferenca entre 2011-2013: -3%.

. Pais: Alemanha.
. Julho de 2011: 9.5%.
. Abril de 2013: 5.4%.
. Maio de 2014: 5%.
. Diferenca entre 2011-2013: -4.1%.

. Pais: Suica.
. Julho de 2011: 3.3%.
. Abril de 2013: 8.1%.
. Maio de 2014: ?.
. Diferenca entre 2011-2013: +4.8%.

. Pais: Luxemburgo.
. Julho de 2011: 4.6%.
. Abril de 2013: 5.1%.
. Maio de 2014: 6.1%.
. Diferenca entre 2011-2013: +0.5%.

. Pais: Holanda.
. Julho de 2011: 4.3%.
. Abril de 2013: 5.6%.
. Maio de 2014: 7%.
. Diferenca entre 2011-2013: +1.3%.

. Pais: Belgica.
. Julho de 2011: 7.5%.
. Abril de 2013: 7.4%.
. Maio de 2014: 8.5%.
. Diferenca entre 2011-2013: -0.1%.

. Pais: Austria.
. Julho de 2011: 7.8%.
. Abril de 2013: 4.5%.
. Maio de 2014: 5%.
. Diferenca entre 2011-2013: -3.3%.

. Pais: Dinamarca.
. Julho de 2011: 6.1%.
. Abril de 2013: 7.9%.
. Maio de 2014: 6.4%.
. Diferenca entre 2011-2013: +1.8%.

. Pais: Finlandia.
. Julho de 2011: 8%.
. Abril de 2013: 7.9%.
. Maio de 2014: 8.6%.
. Diferenca entre 2011-2013: -0.1%.

. Pais: Lituania.
. Julho de 2011: 18.3%.
. Abril de 2013: 12.5%.
. Maio de 2014: 11.4%
. Diferenca entre 2011-2013: -5.3%.

. Pais: Chipre.
. Julho de 2011: 7.5%.
. Abril de 2013: 14%.
. Maio de 2014: 15.9%.
. Diferenca entre 2011-2013: +6.5%.

. Pais: Estonia.
. Julho de 2011: 16.9%.
. Abril de 2013: 9.5%.
. Maio de 2014: 7.5%.
. Diferenca entre 2011-2013: -7.4%.

. Pais: Malta.
. Julho de 2011: 13.3%.
. Abril de 2013: 9.5%.
. Maio de 2014: 5.9%.
. Diferenca entre 2011-2013: -3.8%.

. Pais: Bulgaria.
. Julho de 2011: 11.5%.
. Abril de 2013: 12.4%.
. Maio de 2014: 11.5%.
. Diferenca entre 2011-2013: +0.9%.


Ao longo do ano de 2010, foram realizados muitos protestos populares contra as medidas de austeridade adoptadas na Zona Euro - na Grecia e, se bem que em menor numero, na Irlanda, na Italia e na Espanha. Nesse mesmo periodo, segundo uma analise do Filosofo Politico e Sociologo esloveno Slavoj Zizek (1949), construiram-se duas perspectivas acerca da crise. A visao dominante propunha uma naturalizacao despolitizada da crise: medidas regulatorias eram apresentadas nao como decisoes baseadas em escolhas politicas, mas como imperativos de uma logica financeira neutra, isto e, se queremos estabilizar nossas economias, simplesmente temos que engolir a pilula amarga. Ja segundo a visao da Classe Operario e Trabalhista, pensionistas e estudantes - aqueles que protestam nas ruas - as medidas de austeridade constituem uma nova tentativa do Capital Financeiro Internacional de desmantelar o que resta do Estado Social. De acordo com a primeira perspectiva, o Fundo Monetario Internacional aparece apenas como um agente neutro da disciplina e da ordem; na segunda perspectiva, aparece como um agente opressivo do Capital Global.

Para o Geografo Urbano britanico David Harvey (1935), a actual Crise da Divida Soberana "tornou-se uma desculpa para a Classe Capitalista desmantelar o que sobrou do Estado do bem-estar por meio de uma Politica de Austeridade". Segundo ele, a "Contra-Revolucao Neoliberal" reconstituiu o nexo Estado-Capital Financeiro. O capital ganhou poder em relacao ao trabalho", criando assim condicoes para o arrocho salarial. Ao mesmo tempo, o Poder do Estado se coloca ao servico do capital. Esses seriam, na visao de Harvey, os ingredientes e causadores da crise actual.

Uma Greve Geral e diversas manifestacoes, convocadas por sindicatos e outras organizacoes, ocorreram no dia 14 de Novembro de 2012 em simultaneo em Portugal, Espanha, Chipre, Grecia, Italia, Franca e Belgica.

Caro(a) leiitor(a) quase a terminar saliento o esforco que muitos governantes tentaram fazer nao para solucionar a crise mas para esconder a mesma. Mas o que levou Portugal a crise em que se encontra ? Talvez investimentos mal realizados e fundos comunitarios mal aplicados?, Talvez compras completamente desnecessarias de milhoes de euros como foi o caso da compra dos dois submarinos a Alemanha? Obras desnecessarias, negocios mal-parados, etc?

Creio que a causa de muita coisa e que desde de 1974 nao houve um unico Governante a frente do pais que nao tivesse saido mais rico do que quando entrou para o governo, creio que entendem onde quero chegar. A nivel internacional agora com a quase certa saida do Reino Unido da Uniao Europeia creio que as coisas so se irao agravar mas sobre isso e um tema para se falar mais tarde ainda que penso ser brevemente.

A Europa penso que para sair da crise em que ainda se encontra precisa de alguem com braco-de-ferro e assim que muitas vezes se tem governado com sucesso e tambem e certo que por mais que se tente tem de haver sempre varias classes sociais ou seja tem que haver ricos e pobres e aqui refiro-me a paises nao a pessoas mas o que se tem que evitar e que cada vez mais os ricos sejam mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Abraco e ate a proxima.

                                                                                                                 Manuel Goncalves



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