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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Poemas e Poesia (Poemas Para Cancoes) V

 

Abandonando um pouco o romantismo que ate agora me tem caracterizado quando tento escrever uma cancao apresento agora na primeira vez que o faco em 2018 uma cancao que se pode considerar mais sarcistica.

O romantismo no entanto nao deixa de fazer parte de mim e apesar de ser numa forma bem menor esta cancao, este tema tambem aborda um pouco talvez algo que nao se possa considerar completamente romantico mas tambem acaba por falar de amor. A Cancao da Ma Sorte julgo que acaba por retratar de forma nua e crua alguem que nunca deixou de ser azarado mas nunca desistiu de um dia vir a ter sorte, creio que e assim que todos deveriamos ser.

A cancao da Ma Sorte quantos de nos nunca nos sentimos incorporados com a mesma, que consideramos que a sorte nunca nos bateu a porta e que ja e azar termos que nos levantar todos os dias de madrugada para ir trabalhar. Aqui fica um pouco, um pouco de todos nos.


A Cancao da Ma sorte (09-01-2018)

Ai, eu tive quase um Full House na mao
Mas apostei, apostei mas nao ganhei
Ma sorte a minha ou talvez destino azarado
Eu fiz, fiz depois das minhas tripas coracao
Nesta jogada, desse Poquer amaldicoado

Depois tive dois camimhos para caminhar
Parei entao por instantes parei e pensei
Mas voltei, voltei na direccao certa a errar
E desde entao eu penso que ate a sorte me traz azar

Eu tive cartas de amor que nao li
De amores e paixoes que eu nao vivi
Nao tive momentos, momentos de glorias
E apenas, apenas julgo que escapei da morte
Neste meu passado, passado sem vitorias

Eu sei que nunca ninguem apostou em mim
Sempre joguei mais com o coracao do que com a razao
E agora que o jogo termina e tudo chega ao fim
Eu, eu nunca deixei de cantar esta cancao

Eu vi corridas e apostei, apostei tudo o que ainda tinha
Mas sempre, sempre apostei no cavalo errado
Daquela Roleta Russa e melhor eu nem lembrar
O meu corpo ja caido no chao e sem ninguem para me dar a mao
So digo que pelo azar eu nunca me senti abandonado

Eu tinha tanto para falar, mas ninguem para me escutar
E assim foram os meus dias desta vida que vos contei
Onde a sorte sempre esteve ausente e o azar sempre foi permanente
E onde a boa estrela nunca, nunca me disse, presente
Neste azar, neste azar que sempre me bateu a porta

Nos amores nunca tive grande sorte tambem
Talvez porque o amor seja um jogo de boa sorte
E a sorte em mim ficou longe ou mais alem
Talvez eu tenha corrido para Sul e ela rumado para Norte

Eu sei que nunca ninguem apostou em mim
Sempre joguei mais com o coracao do que com a razao
E agora que o jogo termina e tudo chega ao fim
Eu, eu nunca deixei de cantar esta cancao

Esta cancao, esta cancao... Esta cancao.


                                                                                                       Manuel Goncalves  

                                                                                       



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