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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A Descoberta do Tesouro de Troia "A Grande Burla da Arqueolgia"



Ao longo da vida temos conhecimento com factos que nos fazem acreditar ate onde pode ir a ambicao do ser humano nao olhando a meios para atingir seus fins e passando muitas vezes por cima de tudo e de todos esquecendo valores e padroes sociais  e ate morais.

A historia deste caso nao e de facto muito diferente e provoca ainda mais polemica porque envolve aquele que e considerado por alguns (nao por mim) como o maior e melhor Arqueologo de todos os tempos (considero que seja Howard Carter (1874-1939) o tal da descoberta do Tumulo do Farao Tutankhamon (C. 1346 A.C-C. 1327 A.C) em 1922) nao deixo de considerar o alemao Heinrich Schliemann (1822-1890) um reconhecido Arqueologo mas por toda a incerteza da verdade acerca do seu maior achado arqueologico o "Tesouro de Troia" prefiro chama-lo ou considera-lo como o mais polemico dos grandes arquelogos do que propriamente um bom Arqueologo.

Teria mesmo Heinrich Schliemann alguem que muitos consideram um mentiroso e vigarista por natureza mas tambem, apesar de tudo <<o criador da Arqueologia Pre-Historica Grega>> descido assim tao baixo? Ao ponto de colocar em duvida um dos maiores achados arqueologicos para seu beneficio proprio, sendo o seu valor como Arqueologo em si posto em causa.

Tambem de referir que os grandes arqueologos dos dias de hoje criticam muitos os metodos de trabalho (escavacao) de Schliemann considerando os mesmos destrutivos. Dai uma das razoes de nao o considerar um bom Arqueologo e colocar as suas capacidades em duvida.


Heinrich Schliemann (Neubukow, Mecklemburgo-Schwerin, 6 de Janeiro de 1822 - Napoles, 26 de Dezembro de 1890) foi um Arqueologo Classico alemao, um defensor da realidade historica dos toponimos mencionados nas obras de Homero (928 A.C-898 A.C) e um importante descobridor dos sitios arqueologos micenicos, como a cidade de Troia e a propria Micenas. Nos anos de 1870, Schliemann viajou pela Anatolia e escavou o Sitio Arqueologico do Hisarlik, revelando varias cidades construidas em sucessao a cada outra. Uma das cidades descobertas por Heinrich Schliemann,  nomeadamente Troia VII, e frequentemente identificada como a Troia Homerica.

Filho de Pastor Protestante alemao, Schliemann, desde crianca, era fascinado pelas obras de Homero e tinha extrema fe de que a cidade de Troia havia existido de facto, acreditava nisso em pleno. Estudou ate aos catorze anos, quando entao comecou a trabalhar como Aprendiz em uma loja. Em 1841, embarcou para Hamburgo, mais tarde para a Venezuela, e retornou a Europa tendo Amesterdao como destino.

Em 1846, com vinte e quatro anos de idade mudou-se desta vez para Sao Petersburgo, Russia, onde viria a trabalhar como Correspodente e Guarda-Livros, levando seis semanas, por meios e metodos proprios, para aprender russo.

Um ano depois fundava sua propria casa comercial, custando tempo e trabalho. Durante este tempo aprendeu novos idiomas, passando a dominar nove linguas alem da sua lingua de origem, o alemao. Schliemann falava ingles, frances, holandes, espanhol, portugues, italiano, russo, sueco e polaco.


Durante toda a sua vida e por mais de oitenta anos apos a sua morte, em 1890, o nome de Heinrich Schliemann - <<o homem que descobriu Troia>> - permaneceu sem mancha da mais pequena suspeita que pudesse levar a duvidas sobre os seus achados arqueologicos e provocar um verdadeiro escandalo. A descoberta, nos finais dos anos 70, de que era, na realidade, um mentiroso patologico e que muitas vezes ou em certos casos nao passava de um vigarista, teve enormes repercussoes no mundo da Arqueologia, como seria de esperar.

Heinrich Schliemann, o homem e Arqueologo que seria descrito como <<criador da Arqueologia Pre-Historica Grega>>, nasceu a 6 de Janeiro de 1822, em Neubukow, na Alemanha, e era filho de um Pastor de provincia da Igreja Protestante. Foi atraves do pai que o jovem Heinrich ouviu falar pela primeira vez em Historia Antiga e Civilizacoes Antigas. Na sua autobiografia, conta um momento crucial e marcante de sua infancia: aos sete anos, recebeu pelo Natal, um exemplar de um livro de Historia, Universal History, de Jerrer, o mesmo livro continha uma ilustracao que mostrava a cidade de Troia em Chamas. Certamente - raciociou o jovem Schliemann - que umas paredes tao macicas nao podem ter sido destruidas. Ainda la devem estar...

A sua infancia nao foi particularmente feliz. Fazendo parte de uma familia bastante numerosa com sete filhos, ficou com o coracao despedacado com a morte da mae e com o escandalo quando o pai fez de uma criada sua amante e, mais tarde ainda, quando o pai foi acusado de se apropriar indevidamente de fundos pertencentes a Igreja e foi expulso (foi depois, mais tarde, exonerado). Heinrich e o pai tinham muitas discussoes azedas e fortes que lhe marcaram. Aos catorze anos, Heinrich tornou-se ajudante de Merceeiro e tinha de trabalhar catorze horas por dia. Sofrendo de Tuberculose, desistiu do emprego e tornou-se Moco de Camarote num navio que seguia para a America do Sul; o barco naufragou e encontrou-se finalmente em Amesterdao. Ai se tornou Empregado de Escritorio e aprendeu sozinho ingles continuando depois a estudar nove linguas estrageiras em seis anos.

 Com vinte e quatro anos foi mandado para a Russia como Vendedor principal de um Comerciante de Amesterdao. Em 1850 partiu de novo para a America, a fim de reividicar os bens do seu irmao Luis, que morava no Estado da California. Heinrich Schliemann refere no seu Diario que na altura visitou o Presidente dos Estados Unidos da America, Zachary Taylor (1784-1850), e que esteve a conversar com o mesmo durannte hora e meia onde inclusive conheceu a sua familia, afirma no mesmo apontamento que foi tratado com grande simpatia. Tera partido depois para Sacramento, onde montou um escritorio, no qual comprava po de ouro aos mineiros, dado que na altura a corrida ao ouro estava no auge, era a febre do mesmo minerio. Como resultado acumulou uma fortuna de 35 000 dolares. Anotou igualmente no Diario que estava em Sao Francisco durante o grande incendio de 1851.

No seu regresso a Europa, casou com uma beldade russa, tinha condicoes para isso, era agora um homem rico e podia sustentar os luxos da sua esposa, mas como esta nao se interessava por Arqueologia, nem sequer por viagens, acabaram por se divorciar algum tempo depois.

Heinrich Schliemann visitou a Grecia, pela primeira vez, aos trinta e sete anos. Quatro anos depois com qurenta e um anos era suficientemente para realizar a ambicao de toda a sua vida: ser Arqueologo. Estudou depois Arqueologia em Paris e seguiu viagem por toda a Area do Mediterraneo. Em 1868 visitou Micenas, na Grecia - a terra Natal de Agamemnon -, propondo e defendendo uma teoria sensacional de que os tumulos reais estariam e seriam encontrados dentro dos muros arruinados da cidade, e nao, fora dos muros, como afirmava o Geografo grego Pausanius (C. 110-C. 180) cerca de 17 seculos antes. Imediatamente a seguir a isso, foi-lhe conferido o Doutoramento pela Universidade de Rostock, na Alemanha, escrevendo a sua tese, segundo a sua autobiografia, em Grego Classico.

Um velho amigo, o Arcebispo Theoclitus Vimbos, de Atenas, ajudou-o a procurar uma mulher grega. Escolheu-lhe uma jovem beldade grega, uma Estudante de dezasseis anos, Sophia Engastromenos; os pais concordaram e o casal foi unido pelos lacos do matrimonio. Os pais dela ficavam muito impressionados com as historias (hoje aparentemente duvidosas) que ele contava, principalmente a historia do Incendio de Sao Francisco.

Schliemann estava convencido de que a mitica cidade de Troia realmente existia e nao se tratava de uma simples lenda, como pensavam e afirmavam muitos estudiosos da materia. Os eruditos que aceitavam a existencia de Troia - a Velha Ilion - pensavam que a mesma poderia estar situada a tres horas do Mar de Bunarbashi, no Balidagh, provavelmente na solidez de uma montanha. O agora Arqueologo alemao discordava do testemunho de Homero - os herois de Homero tinham cavalgado entre Troia e a Costa varias vezes por dia. Na sua opniao o local de Troia era provavelmente numa colina, num lugar chamado Hissarlik, a uma apenas uma hora de mar e nao a tres horas como alguns estudiosos afirmavam em suas teses. Pouco tempo depois conseguiu autorizacao das autoridades turcas para fazer escavacoes no local que pretendia e achava ser ali que estava a mitica cidade de Troia e comecou os trabalhos em 1871, com um grupo de oitenta homens.

Quase todos os entendidos, sobretudo reconhecidos arqueologos admitem e consideram que, como Arqueologo, Heinrich Schliemann, era destruitivo, nao valia de facto grande coisa. O seu metodo era tao destruitivo e subtil como um Bulldozer. Deu unica e simplesmente instrucoes aos seus homens que fossem abrindo um fosso fundo atraves da colina que estava a ser escavada. No entanto descobriu imediatamente que a mesma colina realmente continha varias cidades, umas por baixo das outras, sucessivamente. Cada vez mais convencido de que a antiga Troia realmente existia e era ali devendo ser a que estava mais abaixo, sendo portanto a que estava mais distante, ordenou novamente aos seus homens que cavassem ate la, destruindo todas as ruinas que estavam por cima, incluindo e sobretudo as cidades que presentemente os arqueologos pensam tratar-se da Troia de Homero. A cidade que Schliemann pensava ser e tratar-se da Troia do Rei Priamo foi-o, de facto, na realidade, muitos anos antes.

No ano seguinte, os homens que trabalhavam para Heinrich Schliemann cortaram um pedaco do topo da colina. Surgiram muitas e magnificas descobertas, mas ate ao momento nao havia nenhum ou qualquer sinal do ouro que Homero falava e mencionava. Por outro lado, pelo menos, tinha ja descoberto estruturas que identificou como sendo do Palacio Real, dos muros dos deuses e da Rampa Principal de Acesso ao Portao de Scaean.

Ja no inicio da Primavera de 1883 Schliemann comecou a ficar preocupado; ainda nao tinha encontrado nenhum ouro e fizera um acordo para terminar as escavacoes em Junho. Entao, num dia, no mes de Maio, pensou que tinha visto um vaso de cobre atraves de o buraco de uma parede. O que se passou a seguir tem sido contado exaustivamente por mais de vinte biografos de Heinrich Schliemann. Com receio que os trabalhadores roubassem parte do seu achado, esperou que parassem para descansar e irem comer, e pediu a esposa Sophia que o fosse ajudar a retirar o <<tesouro>>. Completamente indiferente ao perigo que corria ou talvez ate ignorando o mesmo, dado que a parede de cima era construida de alvenaria solta, retirou as pedras, com ajuda de uma faca grande, e, peca a peca, foi passando os maravilhosos objectos de ouro que finalmente havia encontrado - vasos de bebidas e joias - a mulher, que os embrulhava no xaile. Logo depois, por detras das portas fechadas. Sophia enfeitou-se com as joias que supostamente teriam pertencido a Helena de Troia anteriormente - o marido havia de fotografar Sophia mais tarde enfeitada com os ornamentos de ouro. Em Junho regressou a Atenas, anunciando por fim a descoberta do tesouro. Havia-se tornado famoso em todo o mundo. Mais tarde havia de escavar em Micenas, onde o seu palpite sobre a localizacao dos tumulos veio a provar-se ser correcto (conhecimento ou sorte, talvez). Morreu em 26 de Dezembro de 1890, com sessenta e oito anos. Sophia sobreviveu-lhe por mais quarenta.

E esta a Historia de Heinrich Schliemann, que tem sido contada muitas vezes. Os guias turisticos em Hissarlik ainda hoje mostram aos turistas fascinados o local onde o Arqueologo alemao supostamente tera descoberto o <<tesouro>> do Rei Priamo, somente algumas semanas antes de ter que deixar Troia para sempre.

Em 1972, Pediram a William Calder, Professor de classicas na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, que fosse a terra Natal de Heinrich Schliemann, Neubukow, Mecklemburgo-Schwerin, fazer uma conferencia no dia do centesimo quinquagesimo do seu nascimento. Ao estudar os diversos biografos do celebre alemao, chegou a conclusao de que noventa por cento do seu material tinha sido fornecido pelo proprio Schliemann. Logo que comecou a verificar o material nas fontes, descobriu que o Arqueologo alemao era bem menos digno de confianca do que os seus admiradores alguma vez poderiam  pensar. Ao fazer investigacacoes na Universidade de Rostock, a mesma que Heinrich frequentara e se formara em Arqueologia, Calder descobriu que a tese de Doutoramento nao estava, como Schliemann declarara, escrita em Grego Classico; tinha so uma pequena seccao em Grego Classico, e este era pessimo. Calder investigou sobre a Historia da visita ao Presidente dos Estados Unidos e de ter sido recebido com muita simpatia; a recepcao em que Schliemann afirmava ter estado, que fora oferecida a seiscentos convidados, seria certamente mencionada nos jornais de Washington. Nao havia o que quer que fosse - mais uma vez Schliemann tinha inventado tudo.

O discurso de Calder sobre estas tristes descobertas foi lido por David Trail, Professor de Classicas na Universidade da California. Em Sao Francisco pode verificar os registos dos banqueiros que guardavam o po de ouro que Schliemann comprava aos mineiros de Sacramento, e soube atraves de insinuacoes, que o alemao os teria enganado sistematicamente, fazendo entregas com menos peso. Verificando tambem dados sobre a versao do relato de Schliemann sobre o grande Incendio de Sao Francisco, mais uma vez Trail descobriu que Schliemann mentiu, tendo citado mesmo uma data errada - teria indicado o dia 4 de Junho de 1851, quando na verdade o mesmo aconteceu a 4 de Maio. Os papeis de Schliemann estao guardados em Atenas, e Trail analisou o diario. Verificou-se que a discricao havia sido retirado de jornais da epoca.

A opniao de Calder era que o Arqueologo alemao Heinrich Schliemann era um mentiroso patologico - um mentiroso tao convicto das suas proprias historias que se fosse submetido a um teste feito por um detector de mentiras teria indicado provavelmente que o mesmo estaria a falar a verdade. Mesmo a Historia de ter visto figuras de Troia num livro que lhe deram no Natal mostrou ser uma invencao, engendrada mais tarde para o seu Livro Ilion.

Os diarios revelaram tambem que havia duvidas em relacao a descoberta do tesouro. Nao havia qualquer registo sobre tal descoberta; fala nela pela primeira vez num registo datado de 17 de Junho. No relato publicado, a discricao e datada de Troia. No diario <<Atenas>> esta riscado e substituido por <<Troia>>. Um registo, que para os seus editores alemaes era um rascunho da descricao da descoberta, nao descreve o tesouro, com excepecao de uma chavena de ouro referida como tendo pegas grandes e a forma de um copo ou taca de champanhe com fundo redondo. Estranhamente mas ao mesmo tempo curioso nao havia nenhuma peca como essa no tesouro. A que mais se aproxima e uma especie de molheira de ouro em forma de barco, com pegas, e mesmo essa a descricao nao corresponde. Mas Schliemann tinha desenterrado muitos vasos de terracota que se pareciam exactamente com o <<copo ou taca de champanhe>> que descreveu. Parece que inventou simplesmente o artigo para dar ao seu Editor um antegozo do tesouro.

Outras revelacoes nao menos importantes reveladas confirmaram que nao era Sophia que estava presente com Schliemann no momento que ele afirmou ter encontrado o tesouro. Esta estava no momento de luto pelo pai, em Atenas, e nem sequer regressou a Troia. E embora as escavacoes tivessem continuado durante duas semanas depois de Heinrich Schliemann ter afirmado que descobrira o tesouro - dando-lhe muito mais tempo para o descrever -, nao existe contudo nem sequer uma simples descricao no seu diario. A conclusao final e que ele nao encontrou nenhum tesouro - pelo menos nao da forma como ele o descreveu.

Mas, donde veio o tesouro, entao? A conclusao de Trail era de que  <<tesouro>>, ja estava na capital grega, Atenas na altura em que o polemico Arqueologo alemao afirmou que o descobriu. Era obrigado pelo contrato a partilhar tudo o que descobrisse com os donos do local, um Paxa e um americano chamado Frank Calvert. O que certamente quase de certeza aconteceu foi que o alemao os foi enganando sistematicamente, afirmando e fazendo crer que nao encontrava nada e fazendo sair ao mesmo tempo os seus achados as escondidas no maximo sigilo para Atenas - as suas cartas referem com frequencia objectos que nao mostrou a Calvert. Em Marco antes da <<descoberta>> do tesouro, uma carta menciona sessenta aneis de ouro - precisamente o numero de aneis do tesouro.

Que de facto o polemico Arqueologo alemao Heinrich Schliemann encontrou qualquer coisa nao restam duvidas e esta provado pelo seu Capataz de confianca nas escavacoes, Nicolas Yannakis, que mais tarde viria a contar a um Antiquario ingles, William Borlase, que tinha sido ele a estar na compahia de Schliemann no momento da descoberta do tesouro, e nao Sophia. E a mesma descoberta nao continha ouro ou joias - unicamente uma quantidade de objectos de bronze, encontrados num recinto de pedra fora dos muros da cidade.

Entao se realmente ate existia tesouro porque razao Heinrich Schliemann fez tudo isto? Os psicanalistas que refleteriam sobre o mesmo assunto, falaram da sua relacao com o pai - a admiracao, combinada com o medo e a aversao, obrigou-o a procurar a fama para que pudesse por fim pensar  e setir que havia ter superado o pai. Isso pode ou nao ser verdade. O que e verdade e que Heinrich Schliemann necessitava de fama e louvores - a sua mentira sobre a reuniao com o Presidente dos Estados Unidos revela tambem o desejo e necessidade que tinha de impressionar. <<Todos nos tentamos conseguir a admiracao sem qualquer intencao de a ganhar>>, diz Shaw. Na sua propria maneira desonesta, Schliemann teve vontade e intencao de a ganhar. Queria acreditar plenamente que havia encontrado a Troia de Homero; para completar o triunfo sentia que precisava descobrir o tesouro do Rei Priamo. E se o tesouro nao existisse? Entao tinha que se fazer com que existisse. So desta forma podia Schliemann conseguir o tipo de celebridade que tanto ambicionava para si e desejava para a sua pessoa a qualquer preco. Tudo pela  fama, prestigio e gloria sem olhar a meios para atingir seus fins.

Porem muito embora estas revelacoes mostrem Schliemann como um vigarista e um mentiroso nato, deixam uma parte da sua reputacao intacta: aquele genio estranho e intuitivo que o levou a escavar no sitio exacto, primeiro em Hissarlik e depois em Micenas. Pode ter sido um vigarista, mas foi tambem, apesar de tudo, <<o criador da Arqueologia Pre-Historica Grega>>.

Caro(a) leitor(a) o Arqueologo alemao Henrich Schliemann pode ter tido muitas falhas sobretudo em ter mentido na forma como afirmou ter encontrado o tesouro. Em campo na pratica comprava-se que nao era um grande Arqueologo sobretudo pela forma de agir e trabalhar que muitos chamam de "destruitiva" mas era na teoria um grande Arqueologo e foram os seus palpites que levaram a muitas descobertas.

Esta e uma historia como tantas outras de pessoas que querem subir na vida a qualquer preco, que querem fama e prestigio devido a ambicao de serem conhecidos e os melhores Schliemann foi uma pessoa que conseguiu ficar famoso pelas duas maneiras positiva e negativa e compete a opniao de cada um avaliar se foi bom ou mau, se foi mais Arqueologo ou mais vigarista. Abraco, ate a proxima.

                                                                                                          Manuel Goncalves














2 comentários:

  1. Interessante.... Creio que há que ter em conta que os acontecimentos relatados são do século XIX e que, se foi ele a criar a Arqueologia, então antes dele não haveria os princípios éticos e profissionais que depois passou a haver. Havia mais, creio a chamada "caça ao tesouro". Quando à sua vaidade e desejo de fama isso já é mais reprovável. Sempre achei que quem procura deliberadamente a fama acaba por ficar muito mal visto na História. Os humildes, pelo contrário, são sempre mais elogiados precisamente pelo seu desprendimento. Mas gostei do tema. Abraço ao autor :)

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    1. Caroline nunca ouviste dizer-se "dos fracos nao reza a historia", pois possivelmente este camarada alemao sentiu isso mesmo.

      Ele criou muita coisa talvez teha sido o pioneiro mas a Arqueologia em si como ciencia ja existia antes dele mesmo, muito antes mesmo logo ele violou os principios, conceitos e valores eticos da mesma. Ele queria ser o maior e foi-o de facto mas se foi como Arqueologo mas tambem pela pior das razoes, os meios ao justificam os seus fins outros fizeram algo semelhantes com grandes descobertas arqueologicas como Howard Carter ao descobrir a Tumba do Farao Tutankhamun em 1922 com um jogo limpo.

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