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segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Amor de Perdicao, Livro (1862)



Nesta cronica irei fazer, prestar uma homenagem e lembrar aquele que para mim foi o melhor livro portugues que li ate ao momento,  Amor de Perdicao (1862) uma das melhores (ou talvez a melhor) obra literaria do meu escritor portugues preferido, Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890) mais conhecido como Camilo Castelo Branco.

Nao pretendo desfazer de outros dois livros que adorei ler de um outro grande Escritor portugues. O Crime do Padre Amaro (1875) e O Primo Basilio (1878) de Jose Maria de Eca de Queiroz (1845-1900) mais conhecido como Eca de Queiroz. Sao duas maneiras diferentes de escrever um parece procurar mais a ficcao o outro o realismo, duas vidas vividas de diferentes maneiras mas sem duvida acredito que para la dos melhores da sua geracao sao os melhores escritores portugueses de todos os tempos pelo menos no genero de romantismo. Sou mais apreciador da obra de Camilo, um apaixonado pela sua biografia e por tudo o que viveu desde um amor proibido, a prisao e a doenca que acabou por levar ao suicidio.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Florbela Espanca (1894-1930) "A Diva"



Volto a um tipo de cronicas de que gosto em particular por escrever acerca da area que muitos sabem e a minha grande paixao, Historia. Uma paixao antiga e que me valeu alguns louvores na escola.

Uma Biografia nunca e facil de escrever sobretudo quando a pessoa de quem se faz a Biografia entre outras demostra o que e o caso ter falecido cedo demais (36 anos) e ter uma vida complexa onde talvez nunca se encontrado a si propria ou a paz de que tanto precisamos mas que ao mesmo tempo por alguma sorte mas sobretudo muito talento soube transportar tudo isso para a sua poesia. Nao sei se e possivel afirmar isto por estar dentro ou nao da realidade mas creio que a Poetisa era uma pessoa depressiva e nervosa talvez ate alterada por sofrer de alguma doenca de nervos ou ate de foro neurologico que a levaram a tentar suicidio por duas vezes e alcancando o exito a terceira, justamente no dia do seu aniversario. Pelo que se sabe da sua vida, acho que, pode ter sido tudo, menos, uma pessoa feliz.

sábado, 27 de abril de 2019

Ary dos Santos "O Poeta das Cancoes"



Quem me conhece sabe que sou uma pessoa que nao tem problema em revelar o que sente e pensa. Sou sincero, calculista e frio muitas vezes sincero ate demais.

Igualmente quem me conhece sabe que sou um eterno e ferrenho e obstinado anticomunista no entanto tenho alguns idolos que defenderam essa idiologia que considero a mais politicamente errada. Tenho como Idolo e exemplo no meu trabalho de escrever letras para cancoes "Letrista" nao "Compositor" o grande tanto em nome como em figura fisica Jose Carlos Pereira Ary dos Santos (1936-1984) e sem duvida a minha maior referencia a tal ponto de quando me inscrevi na Sociedade Portuguesa de Autores vi-me impossibilitado pelas regras da SPA de me registar como Manuel Goncalves e entao sem hesitar pedi para me inscreverem e registarem na mesma como Manuel Ary Goncalves. Justa e sincera homenagem a quem estava politicamente errado e mesmo em alguns temas tendo trazido o mesmo politicamente errado para as letras das suas cancoes e para mim um dos maiores e em alguns pontos o maior Letrista portugues. Serei eu feliz se um dia em termos de valor como Letrista alguma vez lhe chegar aos calcanhares.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A Nova Geracao da Literatura Portuguesa, Novos Escritores e Novas Formas de se Escrever



Longe ja para la do seculo passado no melhor da Literatura Portuguesa sem duvida que em destaque podemos salientar  Jose Maria de Eca Queiroz (1845-1900) e Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890) que escreveram das mais ricas obras da Literatura Portuguesa algumas que nada ficam a dever aos grandes classicos universarios e tambem embora nao seja ja muito do meu agrado as obras do Premio Nobel da Literatura portugues Jose de Sousa Saramago (1922-2010).

Optei por fazer uma critica literaria mais virada para o genero do Romance ja que foi ai que notei uma maior mudanca entre aquilo e a forma como se escrevia no tempo de Camilo Castelo Branco, Eca de Queiroz nao tanto Saramago porque esse tambem se pode considerar mais contemporaneo. E penso que positivo a forma como a Literatura Portuguesa conseguiu acompanhar a mudanca nas artes entre o classico e o moderno sem as obras, os livros perderem o valor.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Critica e Analise Literaria ao Livro, Um amor e um Trapezio


 
Embora ja tenha escrito aqui sobre alguns livros (nao muitos mas alguns e ate e extrema importancia) e tambem feito algumas cronicas relacionadas com criticas literarias e de facto a primeira vez que venho juntar uma critica literaria a um livro. Eis tambem agora finalmente apresentada a surpresa para uma amiga do facebook que tinha falado a algum tempo atras no final da cronica acerca do Apartheid na Africa do Sul.

O livro em questao pode claramente causar alguma surpresa diante das obras literarias que temos na Literatura Portuguesa mas se para nao causar qualquer surpresa teria que escrever uma critica literaria e falar dos Lusiados, do Crime do Padre Amaro, O Primo Basilio ou do Amor de Perdicao optei comecar por uma obra se bem que menos conhecida tambem sera menos complexo ate porque existem grandes classicos da Literatura Portuguesa que depois de os ler nao me despertaram um grande interesse tanto a mim como a muitas outras pessoas que conheco, lamentavelmente alguns escritores escreveram um livro de grande valor, um verdadeiro classico e so por isso fazem com que o publico e a critica aceitem todos os outros como livros ou obras literarias de grande destaque e dimensao quando os mesmos ja estao abaixo do mediano. Vi essa realidade infelizmente acontecer num Escritor e Romancista portugues que dos que li escreveu dois livros de grande valor mas depois vieram os de menor qualidade no entanto so por terem sido escritos por aquela pessoa passaram a ser grandes obras que ate se estudavam na escola na disciplina de portugues no meu tempo.

domingo, 5 de julho de 2015

Os Escritores Portugueses Com Honras de Panteao Nacional

 

Panteao Nacional para muitos a maior das honras que uma personalidade ja falecida pode ter. Embora Portugal tenha 6 panteoes so um e que e mesmo apontado como o grande Panteao extactamente o Panteao Nacional os restantes sao o Panteao dos Bragancas, Mosteiro de Santa Cruz, Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaca, Panteao dos Patriarcas de Lisboa e claro o Pantea Nacional situado tambem em Lisboa na Igreja de Santa Engracia.

Tambem um pouco pela Europa algumas cidades especialmente as capitais tem os seus panteoes onde se podem encontrar personalidades famosas das mais diversas areas e que cometeram os mais diversos feitos como o caso do Panteao de Paris que tem sepultados Alexandre Dumas, Emile zola, Marie Curie e Pierre Curie, Victor Hugo, Voltaire entre outros. Igualmente poderia falar do Panteao de Roma.

domingo, 16 de novembro de 2014

Os Heteronimos de Pessoa, Fernando Pessoa

 

Na Literatura Portuguesa existe uma enorme riqueza de Escritores tanto romancistas como poetas ou ate nao desfazendo dos sehores tambem poetisas.

Porem mesmo dentro da enorme qualidade existem sempre alguns que conseguem obter maior destaque nos romances sem duvida esses notaveis sao Jose Maria de Eca de Queiros (1845-1900) mais conhecido por Eca de Queiroz e Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890) e na poesia temos tambem dois nomes que se destacam dos restantes Luis Vaz de Camoes (C.? 1524-1580) muitos o tem apenas como Camoes e Fernando Antonio Nogueira Pessoa (1888-1935) que muitos chamam apenas de Pessoa ou Fernando Pessoa.

domingo, 13 de julho de 2014

Espanca e Andresen as Duas Divas da Poesia Portuguesa

 

Entre a qualidade da literatura portugesa e dificil de escolher na area da poesia aquela que pode ser considerada a melhor Poetisa portuguesa por mais volta que de possa dar quase sempre as escolhas entre outras recaem sobretudo em Florbela Espanca ou Sophia de Mello Breyner Andresen nao querendo retirar o justo merito a tantas outras da nossa literatura tal nao e a sua qualidade, de uma vez por todas sem tirar o merito a Literatura Universal nos portugueses nao podemos negar que a nossa literatura tem qualidade, defende-la nao e um dever por razoes de cultura e patriotismo defender a nossa literatura como disse nao e um dever mas uma obrigacao.

Para nao estar sempre a falar em personalidades masculinas isto mesmo sem nunca ter feito uma cronica que se pudesse considerar de uma biografia ja que pessoalmente considero que biografia incluiu uma so pessoa ou em algumas ocasioes um casal ou algo do genero desta vez decidi dedicar uma cronica a duas personalidades femininas.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sophia de Mello Breyner Andresen ja Esta no Panteao Nacional

 
 
A Escritora e Poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen ja descansa em paz agora no Panteao Nacional junto dos grandes, dos grandes como ela o fora, foi transladada para o majestoso Panteao na quarta-feira, 2 de Julho de 2014 com um percurso que saiu do cemiterio de Carnide, passou pelo Largo do Rato e pelo Parlamento no dia em que se passavam 10 anos apos o seu falecimento.

A Escritora e Poetisa foi a segunda mulher portuguesa a ter Honras de chegar ao Panteao Nacional depois de o mesmo se suceder com Amalia Rodrigues em 2001 merecer semelhantes Honras. De facto se havia mulher fosse Escritora, Actriz, Politica que merecia Honras de ir para o Panteao Nacional de facto, era, a Poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen por tudo o que fez nao so pela poesia mas tambem pela Literatura Portuguesa e Cultura Portuguesa.

domingo, 11 de maio de 2014

Os Dois Vencedores do Premio Nobel Portugueses



Embora seja de facto uma verdade inegavel que mais dois vencedores do Premio Nobel tenham nascido de facto fora de Portugal mas em territorio que na altura era portugues ate a sua independencia em 28 de Novembro de 1975 e seguidamente invasao por parte da Indonesia ate ao fim da ocupacao em 20 de Maio de 2002 a verdade e que Carlos Filipe Ximenes Belo nascido a 3 de Fevereiro de 1948 em Timor Leste e Jose Manuel Ramos-Horta nascido em 1949 ambos como se sabe quando o mesmo territorio era dependente de Portugal quando chegou a altura de ambos serem nomeados e vencedores do Premio Nobel da Paz em 1996 ja haviam sido eleitos um ano antes mas para surpresa de todos nao sairam vencedores tendo em 1995 os vencedores sido Joseph Rotblat e Conferencias Pugwash sobre Ciencia e Negocios Mundiais saido vencedores.

A verdade e que como seria de esperar em 1996 como seria de esperar o Comite elegeu Ximenes Belo e Ramos-Horta o 100° e o 101° vencedores do mesmo Premio Nobel ficando ambos na lista com a nacionalidade Leste-Timorense como ja se seria de esperar apesar de ocupado pela Indonesia o territorio de Timor leste estava independente de Portugal desde de 1975.