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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

O Verdadeiro Amor aos 45

 
                                                 
O filme acabara era altura de voltar a realidade Olga sabia bem disso mas enquanto nao chegasse a casa nada a impedia de continuar a sonhar com um amor, um romance como aquele que acabara de ver no cinema.

Nao era facil ser-se Empresaria de sucesso, mae de uma filha adolescente com um temperamento dificil e complicado, esposa de um marido sempre ocupado, sem tempo e infiel. Ser ainda o pilar que mantinha a harmonia no lar e no cerebro que geria a sua casa. Olga estava cansada de toda aquela vida entre a Clinica de Estetica, a rede de lojas de produtos de beleza que posssuia nos centros comerciais mais conhecidos de Lisboa e a casa. Nem parecia que era  o dia do seu aniversario e que iria completar 45 anos por vezes sentia-se uma crianca por vezes sentia-se demasiado velha e ali andava procurando ainda saber se era carne ou peixe. Para muita era ja uma cota que ficava corada quando chegava a algum lado e ainda ouvia um elogio, um piropo, uma assobiadela e sentia um certo orgulho quando um rapaz de 20 anos a elogiava ou a olhava com um apetite de quem a iria devorar se pudesse.

Algo a chamou de novo a realidade tinha um Jantar a organizar em casa ja que a filha decidira apresentar aos pais o novo namorado aproveitando assim a festa de aniversario da mae para o fazer. Mais um pensava Olga e esperava que esse fosse diferente de todos os outros amores da filha, nao era para isso que tinha educado e criado uma filha nos melhores colegios e lhe dera tudo o que alguem podia querer. O resultado estava a vista tinha criado uma menina mimada que jamais aceitara ouvir um nao como resposta final mas aquele novo namorado da filha embora ela ainda nao o conhecesse parecia que a tinha amadurecido um pouco Amelia estava diferente nos ultimos tempos mais compreensiva, doce, meiga e sobretudo mais adulta.

Aquela mulher que se olhava ao espelho todas as manhas perguntava-lhe que lhe faltava, para justificar toda aquela insatisfacao? Carro top gama desportivo, joias, accoes que valiam cada vez mais, cheques que o marido passava com valor em branco, roupas de marca, perfumes carissimos e ferias de luxo alem de roupas elegantes e nada baratas. Seria tudo aquilo efeito de uma crise dos quarenta que vinha cinco anos mais cedo, seria efeito de uma menopausa precoce?

Olhava a sua volta aparentemente tinha tudo e sentia que nao tinha nada unicamente porque o casamento era uma fachada e o que mais queria era ter tido um casamento feliz. O marido estava crente que a fazia feliz com o dinheiro mas nao era bem assim nao lhe dava o que ela mais queria amor, carinho, prazer mas ele era o tipico de homem que vivia para o trabalho e na qual a familia era quem saia sempre prejudicada era tambem o tipo de homem que o tempo livre que tinha passava a jogar Golfe e a discutir politica e assuntos sociais com os seus semelhantes e de estatuto social igual ao seu discutir Futebol era para a classe operaria e o restante tempo livre que tinha era para dedicar a nova amante.

Nova chamada a razao e a realidade numa fila de transito e com o semaforo ja verde a demora a arrancar provocou que o codutor do carro de tras lhe desse uma buzinadela de aviso ja que nao a podia advertir de outra forma. Ja na realidade e na lembranca do Jantar daquela noite Olga resolveu passar no novo Centro Comercial de Lisboa onde uma amiga sua Estilista abrira uma nova loja, a ocasiao justificava a compra de um novo vestido de noite e talvez um colar de brilhantes, ideal seria um estojo completo de colar, pulseira e brincos. Olga nao procurava somente gastar dinheiro mas sim distrair-se e sobretudo animar-se, sentia uma inveja ainda que nao maligna da filha de parecia feliz e animada.

A passagem pela loja da amiga e a ida as compras nao podia passar sem uma ida ao cafe com a mesma amiga o que valia e que naquele enorme espaco comercial havia de tudo e nada estava afastado e valera a pena fazia tempo que nao tomava um cha de frutas silvestres tao delicioso. Tanto Olga como a amiga nao notaram que estavam a ser desde a muito vigiadas e seguidas por alguem.

Ja no Parque de Estacionamento e enquanto fazia o gesto com a mao para abrir a porta do carro a Empresaria sentiu um forte puxao e empurrao deixando-a sem forma de reagir e completamente em choque so entao se apercebeu que tinha acabado de ser assaltada. Ainda em choque levantou-se e pensava que nao havia qualquer tipo de testemunhas oculares, ninguem a quem pedir ajuda mas enganara-se um dos segurancas do Centro Comercial notara a cena de perseguicao do larapio aquela que parecia ser uma senhora da alta sociedade e por sua vez enquanto o larapio seguia Olga ele com todo o cuidado seguira o mesmo e assistira a tudo.

O jovem Seguranca ainda apanhara o larapio dera-lhe o par de socos que  mesmo merecia mas nao o conseguira deter por completo o medo de o mesmo ter alguma arma consigo era algum e o mesmo conseguira por-se novamente em fuga. O corajoso Seguranca conseguira porem o  mais importante recuperar a mala de senhora de Olga.

Ja quase refeita do susto Olga nao acreditava no que via aquilo nao era um homem era um Deus Grego da beleza. Queria agradecer-lhe de alguma maneira e abriu a mala, tirou a carteira e ia a dar-lhe uma nota de 50 euros. Ele alem de bonito, era simpatico e gentil recusou. Olga olhou para  relogio e como era tradicional em si ja nao estava atrasada mas atrasadissima, olhou de novo aquele Apolo ou Adonis talvez Afrodite em versao masculina e combinou-se um cafe para outros dia. Nao trocaram numeros de telemovel ela sabia onde ele trabalhava e aonde o encontrar. Partiu sem sequer ficar a saber o nome do seu heroi, do seu Apolo ou Adonis.

Se ja nao era facil preparar e organizar um Jantar de familia e amigos mais chegados decidido quase a ultima da hora mais dificil era faze-lo com aquele homem no pensamento Olga ficara com ele na ideia com a certeza de que ela tambem nao deixara o mesmo indiferente e comecou a imaginar nos seus bracos, a ser despida, possuida pelo mesmo... Onde estava com a cabeca desde quando um homem como aqueles, dos mais belos que vira em toda a vida, mais belo que as estrelas de cinema ia olhar ou sentir alguma coisa por uma mulher talvez vinte e anos mais velha.

Os convidados comecavam a chegar e Amelia ligara-lhe a avisa-la que chegaria um pouco mais tarde com o namorado ao Jantar. Olga sentia que era a figura principal daquele Jantar afinal era a aniversariante no entanto pensava que o acontecimento daquela noite nao seria o seu aniversario mas sim a filha com o novo namorado. Subiu a quarto, olhou o novo vestido que tinha comprado e tirou da mala o novo perfume e o colar que tinha comprado. Ao passar com as maos sobre o mesmo agradeceu aos deuses aquele ladrao nao o ter conseguido levar.

O banho quente com espuma talvez a fosse acalmar imaginou ela mas so piorou a situacao. Fechou os olhos e deixou-se levar pela imaginacao, pelo desejo e finalmente pelo prazer. Imaginou o prazer que seria estar ali com ele (logo ela que nunca, jamais, tomara um banho a dois com nenhum homem), imaginava estar ali ou noutro lugar qualquer a fazer amor com ele e a sua penetracao encher-lhe de prazer provovando gemidos roucos de prazer, imaginava ele a fazer dela uma mulher realizada na cama.

Nao, aquilo nao podia estar a acontecer! Saiu do banho vestiu-se e ja completamente vestida abandonou o seu quarto e aposentos "seu quarto e seus aposentos" recordara. Fazia tempo que para alem de nao dormir na mesma cama que o marido o faziam em quartos separados.

O marido chegara sempre bem vestido, arranjado, perfumado era um homem atraente mas que ja nada lhe dizia embora reconhecesse que poucos homens aos cinquenta anos conseguissem ser tao atraentes e ter o seu charme. Afinal talvez nao fosse so o dinheiro que conseguisse fazer com que o mesmo tivesse tantas amantes e casos amorosos tantos como vezes que ele lhe fora infiel Rafael perante o olhar da esposa Olga la ia cumprimentando e sorrindo aos convidados mas como sempre tendo um olhar apreciador para com as convidadas.

Amelia a filha acabara de chegar e Olga ficou incredula, palida, silenciosa quase que tivera um desmaio nao sabia se havia de ficar contente por o voltar a ver ou se triste pelo que estava a acontecer. O Deus da Beleza que recuperara a sua mala naquela tarde era nem mais nem menos que o novo namorado da sua filha e afinal nao se chamava nem Apolo ou Adonis o seu nome era Joel.

Joel sentira que nao deveria tocar naquele assunto captou com os olhos que Olga lhe lancara que nao deveria dizer uma palavra sequer sobre  que acontecera naquela tarde no Centro Comercial talvez fosse mesmo um segredo, um segredo do dois e se ela queria assim pr respeito a mesma era assim que iria ser.

O jovem era conversador e comunicativo o trabalho de seguranca era interligado com os estudos que fazia a noite na faculdade e Olga achava isso notavel. O jovem parecia ser uma pessoa demasiadamente madura para a idade, parecia ser responsavel e decidido nao se admirou quando ficou a saber que o mesmo tencionava terminar o Curso de Engenharia Informatica e queria vir a ser criador de Softwares e jogos de computador, trabalhar em efeitos especiais no cinema e telediscos. Olga olhara-o de novo e perguntara a si mesmo se embora fosse um rapaz aparentemente decidido, sensato, inteligente e com potencial nao estaria tambem a sonhar demasiadamente alto no entanto perguntava-se a si mesmo se nao era devido ao envolvimento com o mesmo que a filha estava mais adulta e aparentemente mais sensata e decidida quanto ao seu futuro.

A noite passara Olga ainda nao queria acreditar sabia que estava a pisar um territorio perigos, sabia que estava a brincar com o fogo mas nao se preocupava em queimar. Queria senti-lo, ama-lo, abracar seu corpo e beija-lo. Sabia que aquele era o namorado da sua filha mas ate quando? Quantos namorados tivera ela ate entao? Embora Joel parecesse ser o relacionamento mais serio da mesma ate ao momento Olga considerava que Amelia e Joel embora o mesmo tivesse talvez ajudado a mesma a crescer e amadurecer nao eram compativeis.

Ele ja se sabia quais eram os seus sonhos e embora altos eram de facto os seus objectivos e pelos quais o mesmo estava disposto a lutar. Amelia nao era tao sonhadora e parecia faltar-lhe ambicao. Ambicao essa que tinha a mais e iria acabar por provocar o fim daquela relacao. Por fim Olga sentiu que ele tinha ficado atraido por ela da mesma forma tanto ou ate mais. Queria voltar a encontra-lo e sabia perfeitamente bem onde o poderia fazer.

Como que por magia ou ate intuicao e simples telepatia ele fora das primeiras pessoas que ela vira assim que entrara no Centro Comercial. Ele aproximou-se e vinha sorridente, com aquele sorriso de quem quer ser prestavel. Sabia perfeitamente bem que ela nao estava ali para ver as montras das lojas, para fazer compras ela estava ali por causa dele e ele na verdade estava ali quase a porta porque sabia que ela havia de vir mais cedo ou mais tarde ela havia de estar ali a sua procura.

Joel estava quase a terminar o seu horario de trabalho e naquele dia nao havia aulas pelo que tinha o resto do dia todo livre e a noite tambem "a noite tambem" pensou ela vamos la ver ate onde isto vai dar. Aceitou o convite do mesmo para ir ate a sua casa onde poderiam conversar a vontade sobre tudo o que estava a acontecer.

A casa de Joel tal como o mesmo dizia era pequena mas de facto muito acolhedora e muito bem decorada. Nao faltavam posters nas paredes de estrelas da musica e do cinema, ele tal como ela na juventude tambem tinha a paixao pelo cinema. Aceitou uma das cervejas que o mesmo tinha no frigorifico e foram conversando sentados no sofa da sala que servia de quarto tambem, a casa era um tradicional T0 mas para o jovem era suficiente e tambem nao tinha condicoes financeiras e economicas de alugar algo maior.

O jovem comecou por falar um pouco sobre si. Nao tinha pai desde tenra idade e a mae falecera recentemente nao tinha irmaos ou irmas a familia resumia-se agora a ele, uma tia e os primos que estavam emigrados nos Estados Unidos a tia essa estava numa aldeia da provincia no Minho de onde o mesmo era natural. Joel nao escondera que se sentira atraido por Olga e a mesma sorriu (estava no caminho certo pensou) e que considerava tal como a propria mae da mesma que a relacao com Amelia nao tinha pernas para andar. Gostava dela mas sentia que faltava algo, maturidade e talvez ainda que inocentemente e nao por culpa propria Amelia era demasiadamente egoista ambos tinham a certeza de que isso iria passar mas Joel confessou-lhe que de boa vontade trocaria a filha pela mae.

Nao foi preciso dizer-se mais nada pelo menos uma vez na vida seria assim cairam nos bracos um do outro e ja despidos com as roupas quase que arrancadas foi uma loucura total naquela cama que agora chamavam "ninho de amor" tudo fora como Olga desejara no seu sonho erotico e Joel agora ja nao era apenas namorado da sua filha mas seu amante como ela desejara desde o inicio. A diferenca de idade era algo que nao os preocupava.

Os encontros no final de tarde ali em casa tornaram-se rotina e as sessoes torridas de amor tambem Joel queria ficar com Olga e terminar com Amelia mas muita coisa estava em questao lembrava a mesma e ambos o reconheciam. Nao era apenas o facto de Joel ser o namorado de Amelia e amante da mae da mesma mas havia a questao de como seria a relacao entre mae e filha se ambos assumissem a mesma relacao Amelia tal como a mae estava louca pelo rapaz. Havia tambem a questao do divorcio e da separacao dos bens mas isso era um mal menor mesmo que Olga ficasse a perder com a separacao dos bens tudo aquilo que estava so em seu nome garantia de longe uma boa situacao financeira para a mesma.

Amelia estava quase que louca discutira novamente com Joel queria assumir  noivado mas o mesmo estava em desacordo e o namoro estava por um fio. Olga sabia quais eram as verdadeiras razoes de Joel e concordava com o mesmo nao se podia continuar a iludir Amelia o fim daquela relacao entre Amelia e Joel era o primeiro passo que tinha de ser dado para se tentar encontrar uma solucao para tudo aquilo. Olga e Joel tinham a certeza que o que menos queriam era magoar Amelia mas nao estavam dispostos a largar a relacao proibida que ambos mantinham agora, essa embora de momento fosse proibida mostrava que tinha pernas para andar.

Olga saira da clinica onde fora fazer o teste tinha a certeza disso mas o mesmo so servira para terminar com qualquer duvida que fosse, estava gravida. Agora ja nao ia dar para esconder toda aquela situacao por muito mais tempo ja que era impossivel esconder-se a gravidez. Eram horas dificeis que ai vinham mas nem ela nem Joel aceitavam a hipotese mais facil o aborto era algo que estava fora de questao e estavam decididos a fugirem os dois depois de deixarem tudo revelado em carta era uma ideia covarde mas a mais facil todos iriam ficar a saber a verdade mas quando o soubessem ja ambos estariam bem longe. A maior preocupacao de Olga agora era o facto de ja ter uma certa idade para assumir uma nova etapa na sua vida de maternidade.

Era inicio de madrugada e os dois amantes encontraram-se no aeroporto dai apanhariam um aviao que os levaria para o Brasil. Olga deixara uma carta escrita a filha e outra ao marido calculava que as coisas nao iriam ser assim tao faceis mas pediu perdao a filha e revelou ao marido que estava disposta a dar-lhe o divorcio sem exigir metade dos bens mas que apenas nao iria abdicar de lutar pelo perdao da filha quanto ao perdao dele antes de a criticar e censurar ele que lembra-se das suas traicoes e infidelidades para com ela.

Amelia nem queria acreditar a mae fugira com o namorado dela e ainda tinha a coragem de assumir o quanto o amava. Amelia considerara que tomando aquela atitude o amor que a mae tinha por Joel era bem maior que o amor que uma mae sentia por uma filha a jovem nao conseguia entender ou nao queria aceitar que eram apenas formas diferentes de amar, que a mae considerava que um dia tudo se iria recompor e ela encontraria uma outra pessoa. Amelia nem queria lembrar que o ex-namorado lhe estava prestes a dar um irmao ou irma e que nao pensava o quanto isso pudesse ter pesado na decisao da mae e de Joel. Sem pensar muito nas consequencias e considerando estar ai uma solucao pegou no carro e saiu desvairadamente.

Olga e Joel tinham acabados de se instalar no hotel quando receberam um mensagem no telemovel da mesma que a filha tinha tido um acidente de carro e que embora se encontra-se livre de perigo estava um pouco mal. Olga culpou-se a ela propria por todo o mal que estava a acontecer com a filha e sentiu que apesar dela implorar por isso na carta a mesma jamais a iria perdoar. So o futuro iria divulgar o que o destino lhes reservava declarou Joel agora era tarde, tarde demais para se voltar atras.

O bebe nascera era um rapaz e tanto a mae como o pai escolheram desde logo o nome de Benvindo. A audiencia do divorcio estava marcada e Olga fazia questao de ir a Portugal assinar  o mesmo. Recebera nos ultimos dias uma carta da filha em que embora magoada finalmente a perdoara e que estava ja numa outra relacao. O contemplado desta vez era nem mais nem menos do que o Medico que a acompanhara apos o acidente. Se a filha a perdoara agora o mal maior seria mesmo enfrentar cara a cara aquele que ainda era o seu marido. Joel prometeu-lhe que nada de mal iria acontecer e que ele estaria ali a seu lado sempre.

Na chegada ao tribunal Amelia correu para a mae parecia que de facto a tinha perdoado, olhou Joel, sorriu e cumprimentou-o como se nada fosse e quis logo ver o novo irmaozinho. Olga nao queria acreditar Amelia estava gravida e mais feliz que nunca ao lado do novo namorado desde logo Olga e Joel convidaram Amelia para ser madrinha de baptismo de Benvindo e todos pareciam estar felizes.

Eis que Raul o ainda marido de Olga chegara tambem ele acompanhado por uma antiga conhecida de Olga todos se cumprimentaram sem odios todos tinham refeito a vida de novo e aceite as decisoes dos outros. O divorcio foi assinado todos foram a sua vida mas igualmente na ideia de todos estava mesma ideia nao era facil conseguir-se terminar tudo como um episodio daqueles de uma forma tao civilizada. Olga chegara a casa cuidara do filho e fora ter com Joel queria fazer amor com aquele que em breve seria o seu marido de papel passado e sentia como era bom encontrar  verdadeiro amor aos 45 anos, nunca era tarde para o fazer.

                                                                                                               Manuel Goncalves


















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