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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Dava a Vida Por Ti


                                                          
Foi um amor de veio de adolescente ate chegar a uma idade ja de alguma maturidade e nao podia terterminado daquela forma mas a verdade e que terminara. Fora um amor e paixao muito forte mas somente da parte dele, logo assim, estava condenado a morrer.

Um Mundo de ilusoes fora o que ela lhe fizera viver e isso quase lhe custara a vida. Agora que tudo chegava ao fim as vezes ainda se punha a pensar. O que falhara? Onde errara ele? No que poderia ter isso melhor do que fora? Em nada, era um facto, poucas mulheres se podiam dizer que tinham sido amadas tanto quanto ela fora. Ele de facto em tempos teria dado a vida por ela.

Dava a vida por ti, pensara ele, sim em tempos teria dado a vida por ti e mais tivesse. Amara-a como poucas mulheres podiam dizer que alguma vez na vida tinham sido amadas, e o que ganhara ele com isso? Nao podia aceitar aquela ideia de que ela o trocara nao por aquilo que ela alegara que iria trocar, trocara-o porque tinha outro ja no seu lugar.

Teria dado a vida por ela embora ela de facto nao o merecesse. Nao merecera todo o seu amor, todo o seu carinho, tudo o que ele fora para ela. Por ela tinha dado o melhor de si na Historia daquele amor que a partida parecia impossivel, e, fora-o de facto embora ela lhe tivesse dado esperanca de contrario, assim, como por varias vezes lhe prometera e jurara de que nunca o iria abandonar. Acontecesse o que acontecesse e seja de que forma for estarei sempre do teu lado, estarei sempre por perto.

Tinha informacoes de que ela e o novo amante faziam agora viagens pela Europa fora e tiravam fotografias embora nao comprometedoras em locais lindos de frequentar. Custava-lhe a imaginar a ideia mas ela so o podia ter deixado por isso mesmo, por outra pessoa. 

Era triste ver-se alguem com o caracter dela que prometia, jurava e depois voltava com tudo atras, faltava a palavra e ainda dizia que era uma crente em Deus. Seria uma verdadeira crente em Deus uma mulher que tratava assim as pessoas que dizia amar como nunca amara ninguem?

Reunira algumas memorias, recordacoes, momentos que passara com ela e lamentava ter-se entregue tanto e aprendera que para uma mulher provar que o amava nao bastava dizer que o amava, nao bastava marcar um quarto de hotel para passar com ele o dia do seu aniversario, nao bastava pegar um voo e vir visita-lo em outro ano igualmente no seu aniversario.

Dava a vida por ti, lembrava e recordava ele, e tu o que me deste? Deste-me as maiores desilusoes da minha vida, as piores falsas esperancas que alguem podia dar, as juras mais falsas que jamais pude ouvir, deste-me as lagrimas que eu chorei, deste-me traicoes atras de traicoes e eu dei-te o melhor que havia em mim.

Certamente nao se lembrava ela de tudo o que ele fizera por ela mesmo antes de terem comecado aquela relacao e de todo o mal que ela lhe fizera unicamente para salvar a sua pele nao se preocupara de o enterrar a ele. Era uma mulher perigosa, que nao olhava a meios para destruir fosse quem fosse, de ter aquilo que queria.

Quem o informara de tudo era de facto alguem que ele nao conhecia pessoalmente, com quem nunca estivera e talvez nunca viesse a estar mas era ao mesmo tempo alguem que ate ao momento nao lhe parecia ter mentido, era alguem que nao lhe prometera algo que nao cumprira ou jurara algo que depois viera a quebrar por isso a palavra daquela simples amiga de facebook e ilustre desconhecida era de facto bem mais valiosa que qualquer palavra daquele que fora o amor por quem ele um dia teria dado a vida.

Perdoara-lhe muita coisa mas jamais lhe poderia vir a perdoar aquela traicao ela trocara-o a ele que sempre lhe amara, sempre lhe fora fiel por alguem que tinha fama de playboy e mulherengo e mantinham tudo quase que as claras como a luz do dia. Sofrera muito com aquela descoberta e todos os indicios levavam a crer de que ele colocara um par de cornos no marido dela mas ela cansada talvez daquela relacao proibida avancara para uma outra do mesmo genero e entao o traido agora tambem era ele.

Lembrava-se de quando ela lhe jurava que ele era o homem da vida dela e que nunca amara ninguem como o amava a ele e agora era aquilo. O tempo ensinou-lhe a odiar, simplesmente odiar e desejar a morte aquela mulher por quem ele um dia, um dia... teria dado... a vida.

                                                                                                          Manuel Goncalves

                                                                                                   

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