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quinta-feira, 8 de abril de 2021

Poemas e Poesia III



 Mais um Poema que apresento da minha autoria, um pouco diferente do anterior e espero que este seja mais do agrado do meu estimado critico Diogo Santos que depois de se esconder por detras de falsas identidades ao ver-se descoberto la conseguiu ganhar coragem (nao sei onde, mas conseguiu) se nao coragem pelo menos vergonha ganhou e assumiu o que tinha feito.

Ao escrever um Poema ou qualquer outra coisa nao me procuro comparar, fazer rivalidade com ninguem. Quando escrevo procuro libertar o que sinto, procuro realizar uma das minhas paixoes que e escrever mas acima de tudo, procuro, ser eu mesmo. Nao procuro comparar-me nem sequer com os meus idolos, sei qual e o meu lugar e so mesmo sendo eu proprio e tendo os meus idolos um dia pode ser que venha a ser o idolo de alguem.

Se no Poema anterior trouxe ate aqui um pouco da minha veia patriotica e do meu amor a Historia de Portugal acabando por escrever sobre um tema e um dos episodios que mais me apaixona na nossa Historia creio que desta vez sera bem diferente, nao desfazendo do Poema que agora vos apresento.

                                              
Quando eu... (19-03-2021)

Quando eu...
Quando eu fechar meus olhos
E de mim nada mais restar
E o silencio penetrar na memoria
Deixai-me somente ficar na Historia

Nesta terra de colheitas 
Mal plantadas
Deixai que esse vento
De qualquer vendaval
Os restos de mim espalhar 
Nesta terra mal semeada
Cansada de se ver lavrar
Deixai-me ate dar gritos de vida
Mesmo depois de vida nao ter

Quando eu...
Ja nada for
Escutai o meu cantar
Cantigo de vida, cantigo de amor
Cantigo ate de Primavera em flor

Quando eu...
Ja deste mundo nao ser
Nao chorais por mim
Por vezes e sorte morrer
Por vezes a morte nao e o fim
E pode nao ser mau destino
Aquele de ter de falecer

Quando eu...
For somente um resto de nada
Olhai-me...
Como se fosse um inicio de tudo
Quero sentir alegria, quero ver sorrisos
Quando partir, quando me for
Quando minha vida estiver ja acabada
Quando meu coracao cansado ja nao bater
De ansiadade e desespero para viver
Quando eu ja nem sentir minha dor
Podem voces finalmente sorrir por mim

Quando minha voz profundamente se calar
Que nenhuma guitarra se canse de tocar
Este  meu fado, este meu triste viver
Que agora canto em triste cantico
Me alegro por me sentir ja a me desfalecer
Que vida foi esta, que triste dor e castigo
Eu tive de viver...
Fico feliz, muito feliz estou
Em finalmente ter de morrer
Adeus, nao chorais por mim.

                                                                                          Manuel Goncalves

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