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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Ana Moura (1979) A Nova Voz e Diva do Fado

 

Tendo recentemente tido vontade de recentemente escrever uma Biografia de alguem relacionado com a Musica Portuguesa e sabendo que Amalia da Piedade Rebordao Rodrigues (1920-1999) mais conhecida como Amalia Rodrigues embora nao tenha ainda uma Biografia no meu Blog mas que ja foi referenciada por diversas vezes, pensei igualmente em Dulce Jose da Silva Pontes (1969) conhecida como Dulce Pontes. Queria no entanto alguem mais jovem, se possivel mais jovem que eu e depois de pesquisar encontrei alguem a altura.

Queria igualmente escrever sobre alguem de quem eu nao tivesse muito conhecimento mas que fosse ja alguem com bastante fama, a minha ausencia de Portugal com permanencia apenas para curtos periodos de ferias desde 1998 faz-me muitas vezes as coisas, acontecimentos e artistas passarem me ao lado (infelizmente) e por isso queria escrever sobre alguem ja bastante famoso que me fosse um pouco desconhecido para assim esse desconhecido deixar de o ser e esta Fadista ribatejana (do Ribatejo, tal como eu) pareceu me ser a pessoa mais que certa.

Deixei Portugal com 20 anos quando o Fado tinha pouco significado para mim e nunca pensei que um dia iria ser totalmente diferente. Eu na altura da minha saida de Portugal ja sabia o valor, o que significava o Fado para Portugal e como representava Portugal no Mundo mas era algo que nao me interessava muito, hoje e diferente, talvez a ausencia me fizesse ter dado valor, ter me feito apaixonar por tudo aquilo que de melhor temos, sinto-me grato por isso e por hoje ver as coisas de uma forma diferente.

                                                                  
Ana Claudia Moura Pereira (Santarem, Portugal, 17 de Setembro de 1979) mais conhecida pelo seu nome artistico, Ana Moura, e uma Cantora portuguesa. O site AllMusic (1991) considera que Ana Moura e a Fadista mais bem-sucedida a iniciar a sua carreira no Seculo XXI. A Fadista ja vendeu mais de um milhao de discos no Mundo inteiro, sendo uma das recordistas das vendas de discos em Portugal. 

De seu nome completo Ana Claudia Moura Pereira, e natural de Coruche, mas, como esta Vila nao dispunha de maternidade, foi nascer na capital do Distrito, ou seja, Santarem.

Houve um momento particular, na noite de 18 de Julho de 2010, em que a Arte de Ana Moura alcancou um patamar singular, relevante no panorama global, porque e essa a sua real dimensao. Chamada por Prince Rogers Nelson (1958-2016) o famoso Cantor estadunidense mais conhecido como Prince para um encontro magico na sua apresentacao no Festival de Musica, Super Bock Super Rock (1995), a cantora, com a sua presenca e com toda a sua sabedoria ja contida na garganta, silenciou ate as lagrimas uma plateia de dezenas de milhares de pessoas. A sua voz entregou-se a "A Sos Com a Noite" (2007) do seu terceiro album de estudio, Para Alem da Saudade (2007) e a um verdadeiro classico de Amalia Rodrigues, "Vou Dar de Beber a Dor" (1969). Nesse momento, Ana Moura provou ter algo de tao singular como de universal: uma capacidade de interpretacao que ultrapassa codigos de genero, que se sobrepoe a linguas, que parece prenumciar uma nova cultura. Quando subiu ao palco com a ja conhecida estrela internacional da musica, Prince, a Fadista ja tinha uma bagagem, uma carreira, e uma vida inteira de imersao nessa forca - a da Musica - , que sempre a puxou. A sua relacao com a Musica comecou mesmo antes de ter entrado num estudio: quando sentiu os sons que se desprendiam do gira-discos de sua casa, que tocava os discos de Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias (1948) conhecido como Fausto; Ruy Alberto Vieira Dias Rodrigues Mingas (1939) conhecido como Ruy Mingas; de Jose Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (1929-1987) conhecido como Zeca Afonso; ou de Jose Adelino Barcelo de Carvalho (1942) conhecido como Bonga ou Bonga Kuenda.


Com raizes familiares em Africa, talvez haja ate um eco distante, carregado e transportado pela sua heranca genetica, que ainda antes desse momento ja a empurrasse para aquilo que se viria a tornar, ou seja, para aquilo que e hoje. Mas obviamente houve um percurso a caminhar: comecou por aprender com a voz dos pais, que cantavam sempre que podiam e, ainda menina, ao mesmo tempo que aprendia a ler, ja camtava fados com o mesmo empenho e inocencia com que dancava sambas ou kizombas.

Ja no seu tempo de adolescencia a vida levou-a a ir viver para mais perto de Lisboa, para Carcavelos, onde se matriculou no liceu e na Academia dos Amadores de Musica, experimentando usar sua voz noutros contextos, talvez nao condizentes com o seu amago, mas certamente mais em sintonia com o que outros rapazes e raparigas da sua idade escutavam, tocavam, cantavam ou dancavam. Ainda assim, um "Povo Que Lavas no Rio" (1962) que comecou por ser imortalizado por Amalia, mas haveria tambem de ser reclamado por Antonio Joaquim Rodrigues Ribeiro (1944-1984) mais conhecido como Antonio Variacoes, tambem merecia sua atencao, este "Povo Que Lavas no Rio) sendo ele por alguns (incluindo por mim) considerado um dos melhores fados ou poemas portugueses do grande Poeta, Pedro da Cunha Pimentel Homem de Mello (1904-1984) conhecido como Pedro Homem de Mello, encaixando entre as versoes dos exitos que se esperaria ouvir reinterpretados por jovens de 15 ou 16 anos.


Ao aprendizado familiar, fundo e variado e a experiencia escolar e academica diferente, mas tambem importamte, Ana Moura nao demoraria a somar outro caminho que se revela importante para a sua formacao artistica. Num bar em Carcavelos, numa noite de festa animada e cantorias, arrisca cantar um Fado sem saber que esta ali presente o Guitarrista, Antonio Parreira Costa (1944) que ja havia acompanhado artistas de renome como Amalia Rodrigues em dezenas de gravacoes. Antonio Parreira de imediato lhe reconhece a forca indomita e a originalidade da postura. Comeca ai o seu novo percurso pelas mais conhecidas e famosas casas de fados alfacinhas, que culmina com Maria da Conceicao da Costa Marques Refachinho Gordo (1942) conhecida como a famosa Fadista Portuense, Maria da Fe a render-se e a convida-la para se apresentar regularmente na sua casa, o mitico Senhor Vinho.

Pode dizer-se que a partir dai os dados estavam lancados: Miguel Vicente Esteves Cardoso (1955) o reconhecido Jornalista, Critico e Escritor portugues conhecido como Miguel Esteves Cardoso ou somento por Esteves Cardoso, prestigiado Jornalista portugues que nunca escondeu uma desmedida paixao por Amalia Rodrigues, reconheceu em Ana Moura o mesmo fulgor e dedicou-lhe inflamadas palavras que tiveram efeitos imediatos, trazendo-lhe e chamando a atencao de editoras. A Universal propos-lhe no seu catalogo e a primeira manifestacao dessa alianca foi o seu primeiro Album de Estudio "Guarda-me a Vida na Mao" (2003), com Jorge Fernando da Silva Nunes (1957) conhecido como Jorge Fernando e ate como "Rei"do Fado tambem ele outro "amaliano" de gema, a assumir a producao e a assinatura de boa parte dos temas do novo album de Ana Moura.

Com uma visao ja muito vasta do que a que o Fado por si poderia conter, Ana Moura acercou-se do Flamengo e das tradicoes ciganas, trazendo para junto de si, Pedro Joia (1970), conhecido Guitarrista, Compositor e Director Musical, e os Ciganos d'Ouro (1994) e vincou claramente que nao lhe interessava o dogma nem as ideias guardadas em redomas.

Na estreia, sucederam os albuns, Aconteceu (2004) e Para Alem da Saudade (2007), que lhe permitiram somar sucesso em cima de sucesso e expandir o mapa de suas apresentacoes, ganhando mundo para a sua voz. Ana Moura chegou ao conhecimento do grande publico, o album alcancou tripla platina, por obter um numero de vendas superior a 45 mil unidades, levando a Cantora a permanecer 120 semanas no Top 30 de Portugal. Com o mesmo trabalho recebeu uma nomeacao para os Globos de Ouro (1996), na categoria musical de Melhor Interprete Individual, premio que viria a perder para Jorge Manuel de Abreu Palma (1950).

Mesmo as melhores casas de Fado em Lisboa comecavam a ser pequenas para tao grande nome e transitou para o Carnegie Hall (1890) uma das melhores e mais conhecidas casas de espectaculo do Mundo situada em Nova Iorque na Setima Avenida, e dai para o Rolling Stones Project, aventura liderada pelo Saxofonista da mitica banda britanica criada em 1962, Tim Ries, que cruzava o cancioneiro eternizado na voz de Michael Philip Jagger (1943) conhecido como sendo o Vocalista da mitica banda britanica, The Rolling Stones (1962) com interpretes selecionados de varias partes do Mundo. Como Ana Moura, que a esse projecto ofereceu as versoes "No Expectation" (1968), e "Brown Sugar" (1971). Numa passagem do grupo britanico pelo Estadio Alvalade XXI (2003) Ana Moura sobe ao palco e interpreta com Mick Jagger e companhia "No Expectation" superando, obviamente, as expectativas de toda a gente. Logo ai ficou o sinal e bem visivel de que Ana estava numa divisao a parte. Tao a parte, que nesse album alem de um tema composto especialmente para si por Tim Ries "Velho Anjo" (2007), figurava ainda uma rara colaboracao de uma daquelas vozes que escutava em casa em crianca, Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias (1948),um  Compositor, Musico e Cantor portugues conhecido como como Fausto, que lhe ofereceu "E Viemos Nascidos do Mar" (2011). Outras contribuicoes chegaram de Maria Amelia Salazar Muge (1954) uma Cantora, Instrumentista, Compositora e Letrista portuguesa mais conhecida como Amelia Muge, que escreveu "O Fado da Procura" (2007), do Cantor, Musico e Actor espanhol, Patxi Andion (1947-2019) que com ela cantou "Vaga, no azul amplo solta" (2007). Nesse trabalho consta tambem "Os Buzios" (2007) de Jorge Fernando, um dos primeiros grandes sucessos da Artista que nao tardaria a ter fama para ter a seus pes o Coliseu dos Recreios em Lisboa e a arrecadar o prestigiado Premio Amalia Rodrigues.


Varias semanas no topo das tabelas de vendas traduziram uma empatia muito especial com o publico, que nela encontrou um claro simbolo. Depois, veio o album, Leva-me aos Fados (2009), em que contava, uma vez mais, com pecas escritas por Jorge Fernando e Amelia Muge, mas tambem, Jose Mario Monteiro Guedes Branco (1942-2019) conhecido como Jose Mario Branco, um trabalho que repetiu e ainda ampliou o seu sucesso. O mundo continuava a ir ter com Ana Moura: Prince certa vez voou propositadamente ate Paris somente para a ouvir ao vivo em concerto, e conhecer, e desse encontro resultou o tal momento especial de 2010.

Ana Moura transformou-se como Artista, assumindo as diferentes peles e culturas que nela sempre correram. Pouco depois desse encontro com Prince, houve outro tambem muito especial, no Rio de Janeiro, com o Cantor, Compositor, Escritor brasileiro, Gilberto Passos Gil Moreira (1942) conhecido como Gilberto Gil, com quem deu voz ao "Fado Tropical" (1973) da autoria do tambem Musico, Dramaturgo, Escritor e Actor brasileiro, Francisco Buarque de Hollanda (1944) conhecido como Chico Buarque.

Talvez Desfado (2012), o seu enorme sucesso de 2012, contenha no titulo outro bom rotulo, afirmando-a como alguem que, sendo capaz de desmontar uma linguagem, e igualmente capaz de inventar algo absolutamente novo. Este trabalho teve uma grande longevidade nos tops nacionais de albuns e deu a Ana Moura a sua cancao mais bem-sucedida ate entao: a homonimo "Desfado".


No Dia 27 de Janeiro de 2015,  foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique (1960). Mais tarde, nesse mesmo ano, lancou Moura (2015), aquele que e ainda o seu mais recente registo de longa duracao e que lhe haveria de dar um enorme exito nas radios e plataformas de streaming: "Dia de Folga" (2015) cancao com letra e musica do Musico, Cantor, Produtor e Compositor portugues, Jorge Cruz (1975) e pela qual Ana Mouta recebeu ainda um Globo de Ouro na Categoria de Melhor Musica. Continuou a cruzar o Mundo, encheu as mais prestigiadas salas globais, cruzou-se com gigantes, somando as suas experiencias com Prince, Rolling Stones ou Gilberto Gil encontros com o Caetano Emanoel Viana Teles Veloso (1942) mais conhecido como Caetano Veloso ou com o Pianista e Teclista americano, Herbie Hancock (1940).

Em 2016, em Nova Iorque, uma vez mais no prestigiado e majestoso Carnegie Hall, Ana Moura cantou o tema angolano "Birin, Birin" (2011) do Cantor e Compositor angolano, Ruy Alberto Vieira Dias Rodrigues Mingas (1939) mais conhecido como Ruy Mingas, dedicando-o a memoria de Prince, que falecera alguns dias antes desse concerto. Essa emotiva homenagem levou o famoso Critico Musical e Jornalista americano, Ben Ratliff (1968) a escrever sobre a sua voz: "Ela tem um forte e claro alcance de notas nos pontos mais altos da sua voz de contralto, em que se apoia fortemente, com efeitos poderosos".

Mais tarde, e contando com a producao de Branko (2005-2016) (ex-Buraka Som Sistema), participou ao lado de Bonga, outro dos ecos da sua infancia, numa antologia de homenagem a Amalia, com uma inventiva versao de "Valentim". "Ela tem uma presenca e uma voz tremendas", garantiu, em 2016, o Jornal britanico, The Guardian (1821).


Depois de "se atirar" ao Fado, ao Funk, ao Soul, ao Flamengo, ao Rock, ao Jazz e o Samba, em Janeiro de 2020 inicia a sua fase Worldbeat, lancando juntamente com o Compositor, Cantor e Produtor Musical, Tiago Emanuel da Silva Miranda (1989) muito mais conhecido como Conan Osiris e com Branko - dois dos maiores nomes do mesmo Genero Musical em Portugal, o Single "Vinte Vinte" (2020), uma cancao que havia de ser relancada em Marco de 2021, com o titulo "Vinte, Vinte (Pranto)" e com um videoclipe que, tal como se le no inicio do video, serve de homenagem a todas as pessoas que "viveram a escuridao que 2020 trouxe". Em 2021, Ana Moura tambem lancou duas colaboracoes com Pedro Mafama - com quem a Cantora mantem agora uma relacao amorosa, tendo, em 2022, nascido uma crianca, a quem deram o nome de, Emilia, que e fruto dessa mesma relacao - e Pedro da Linha: "Andorinhas" (2021) (cujo o videoclipe, gravado em Olhao, haveria de ser consagrado como o Melhor Videoclipe na edicao de 2022 dos Play - Premios da Musica Portuguesa (2019), cerimonia onde Ana Moura viria tambem a receber o galardao para a Melhor Artista Feminina) - e "Jacaranda" (2021). Em Maio de 2022, Ana Moura haveria de lancar um outro Single em colaboracao com Mafama, mas em que este, alem de estar envolvido na composicao (alem da propria Ana Moura, Conan Osiris e Pedro da Linha), tambem participa vocalmente em: "Agarra em Mim" (2022).

Em Outubro de 2020, a revista portuguesa semanal, Sabado (2004), noticiou que um concerto financiado pela Camara Municipal de Lisboa, intitulado "Juntos pelo Iemen", realizado a 12 de Setembro do mesmo ano, no Cineteatro Capitolio - Teatro Raul Solnado (1931), tambem conhecido como Cineteatro Capitolio ou simplesmente como Capitolio, em Lisboa, e que se destinaria a angariacao de fundos para ajudar o pais arabe em guerra - atraves da Organizacao Internacional Media e Humanitaria, Medicos Sem Fronteiras (1971) conhecidos tambem como MSF - havia tido um custo cinco vezes maior do que o total de fundos que arrecadou. A Promotora foi a Actriz, Jornalista, Apresentadora de Televisao, Locutora e Dobradora Portuguesa, Claudia Cristina Ferreira Semedo (1983) conhecida como Claudia Semedo e Ana Moura foi uma das dez vocalistas  que marcou presenca no mesmo evento, tendo recebido, pela sua actuacao. 1000 euros. assim como todos os outros nove artistas envolvidos.

Ja no dia 26 de Junho de 2021 o semanario Novo, lancou a noticia de que Ana Moura havia actuado num concerto privado integrado na Reuniao Ministerial Informal da Agricultura, naquilo que tera sido uma "Operacao de Charme" no ambito da presidencia portuguesa do Conselho da Uniao Europeia, organizada pela entao Ministra da Agricultura, Maria do Ceu de Oliveira Antunes (1970) mais conhecida como Maria do Ceu Antunes. A contratacao de Ana Moura para o mesmo evento teria custado 11 mil euros, sendo que todo o evento teria ultrapassado a quantia dos 33 mil euros. Esse facto levou o Ministerio dos Negocios Estrangeiros (1820) portugues conhecido tambem como MNE a exigir contencao de despesas.


Discografia de Ana Moura:

. Albuns de Estudio:

. Guarda-me a Vida na Mao (2003).
. Aconteceu (2004).
. Para Alem da Saudade (2007).
. Leva-me aos Fados (2009).
. Desfado (2012).
. Moura (2015).

. Albuns ao Vivo:

. Coliseu (2008).

. Compilacoes:

Ana Moura (2011).
. Best of Ana Moura (2017).

. Antologias:

. O Melhor do Fado - Ana Moura (2012).


Participacoes em Outros Discos:

A seguinte e uma lista de faixas que nao se encontram em albuns de Ana Moura e que aparecem em compilacoes, tributos e albuns de outros artistas:

. "Fado Varina" (em "Novo Homem na Cidade" (Tributo a Carlos do Carmo, Universal) (2004).
. "Filha das Ervas" (in "Tributo a Amalia Rodrigues", World Connection) (2004).
. "Amor Em Tons De Sol Maior" (em "Album Branco do Fado, CNM) (2004).
. "De Nua" com Sara Tavares (em "Balance", World Connection) (2005).
. "No Expectations / Brown Sugar" (em Stones World - The Rollings Stones Project II, Sunny Side, Tames records) (2008).
. "Passaro Voz" [com Fernando Alvim] (em" Os Fados e as Cancoes do Alvim", Universal) (2011).
. "Janelas Abertas n-2" (em "A Tribute to Caetano Veloso", Universal) (2012).
. "Novo Fado Alegre" [com Carlos do Carmo] (em "Fado e Amor", Universal) (2013).
. "Sabe Deus" [com Idan Raichel] (em  "Quarter Six", Cumbancha) (2013).
. "O Recomeco: Cessar Fogo, Pt. 2" [com Aldina Duarte] (em "Romances", Sony) (2015).
. "Maldicao" (em "Amalia. As Vozes do Fado") (Tributo a Amalia Rodrigues, Univesal) (2015).
. "Valentim" [com Bonga] (em "Amalia. As Vozes do Fado") (Tributo a Amalia Rodrigues, Universal) (2015).
. "Eu Seguro" [com They're Heading West] (em "They're Heading West, Pataca discos) (2015).


Esta terminada esta cronica e apos algum tempo de ausencia, estou de volta e como sempre com ou frequencia estou para ficar. Desta vez a ausencia nao se deve a nada mais que nao seja falta de tempo devido ao meu trabalho, alguns problemas do dia-a-dia de um homem solteiro e independente, e por fim confesso, tambem se deve por vezes a uma dose de preguica.

Confesso que o que me deu mais prazer em escrever esta cronica, ou biografia, foi o facto de Ana Moura nao me ser muito conhecida mas algures ter ouvido falar na mesma numa forma muito elogiada, ouvi alguns temas da mesma, pesquisei sobre alguns assuntos da sua historia e percurso, pensei, uma boa voz, ainda para mais ribatejana como eu, vou apostar nesta cronica, ajudar a dar a conhecer ao Mundo esta voz, ajudar a conhecer ao Mundo um pouco mais da Cultura e Musica Portuguesa.

Penso que dei um bom contributo para o conhecimento da Arte, da Culturaportuguesa em varias areas e artes com este meu blog ao longo dos anos que tenho dedicado ao mesmo. Cortei muito tempo para outras coisas para estar aqui a escrever e a pesquisar para depois coordenar e chegar ao ponto final na forma que chega ate voces, quero dizer que me sinto muito orgulhoso nisso e nao estou minimanente arrependido. 

Caro (a) leitor (a) viva a Cultura e as artes portuguesas, devemos defender e colocar o que e nosso acima de tudo, talvez assim o lixo que vem de fora nao tenha tanto sucesso, abracos e ate a proxima.

                                                                                                         Manuel Goncalves




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