Página

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Poemas e Poesia XIV



Estou de volta para mais um ano de luta nesta aventura, sinto que o Blogger acaba por ser muito util para quem gosta de escrever e apresentar o seu trabalho aos leitores mas nao tem outra forma de o fazer.

Aqui vos apresento o meu mais recente poema onde como sempre procuro deixar sentimentos bem expressos, embora de facto possam nao ser os sentimentos que podem descrever a forma como me sinto no momento. As inumeras licoes que tomei na vida e me serviram de aprendizagem me ensinaram algo muito, mas muito importante. Se nao tens tudo o que te faz feliz procura ser feliz com tudo o que tens. E isso que simplesmente tenho feito.

Um dia na adolescencia, tinha eu os meus 17 anos de idade alguem leu alguns dos meus poemas e nao perdeu tempo em dizer de que os meus poemas eram parecidos com a Poesia de Antonio Pereira Nobre (1867-1900) um conhecido Poeta portugues mais conhecido por Antonio Nobre e aconselhou a ler um livro de poesia do mesmo Poeta intitulado por, So (1892), nunca o cheguei a fazer mas por aquilo que descrevem a obra do mesmo Poeta e pelos poemas do mesmo que pude ler, concordo que a nossa Poesia tem algo em comum e semelhante.


                                
Sinto-me... (23-12-2022)

Sinto-me...
Como que morrendo
A alma partindo
O corpo desfalecendo

Sinto-me...
Como que morrendo
As forcas terminando
A vida perdendo
Meus dias acabando

Sinto-me,,,
Como que morrendo
Ja nada tenho para viver
Tambem pouco para dizer

Sinto-me...
Como que morrendo
Estou como que apodrecendo
Sei que a vida vou perder
E a morte que vai chegando
Nada posso fazer

Sinto-me...
Como que morrendo
A morte me veio buscar
A vida comigo nao quer ficar
Sei que meus dias vao terminar
Assim em breve terminara meu respirar
Quando a morte com ela me levar

Sinto-me...
Como que morrendo
Sem nada mais para viver
Sinto-me a morrer
Deixai-me em paz falecer.

                                                                                                   Manuel Goncalves



5 comentários:

  1. Uma coisa é certa: quem ousar ler esta garatuja vai seguramente identificar-se com o autor - qualquer uma destas estrofes de rima forçada e insossa deixa qualquer um mais perto de falecer. (De)mérito a quem o merece.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ja voltaste palhaco da merda, senti a tua falta, faz sempre falta um palhaco para alegrar o circo aqui. Entao pa, apagaste o teu outro perfil do blogee os comentarios anedoticos foram todos a viola.

      A tua inveja e odio que me tens e algo realmente nitido e sempre sera, porque mostrei-te que tinha conseguido coisas que meteste em duvida e que comi a carne a alguem e guardei os ossos para ti.

      Eliminar
  2. Fodasse primeiro tinhas uma escrita parecida com a do Ary dos Santos. Agora é com o António Nobre. Não tarda escreves como o Saramago (a falta de pontuação estabelece semelhanças) e crias heterónimos dignos de Pessoa.
    Ri-me do modo como abordas a morte: com uma resignação insossa, sem sentimento nenhum. A tua métrica não bate certo, não só porque não rima, mas porque não tem alma. É aborrecida e previsível. Acredito que seja desta forma resignada que encaras a tua vida. Devias criar objetivos e metas em que pudesses ser bom. Sei lá fazer objetos em madeira, karaoke, ir ás putas. Para a escrita não dás mais do que isto. É embaraçoso e de certa forma uma vergonha.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olha ir as putas ate vou, pergunta a tua mae se nao e verdade?

      Eliminar
    2. Nunca disse que tinha uma poesia ou escrita parecia com a do Ary dos Santos, apenas o apontei como uma referência. António Nobre não fui eu que fiz a comparação. E tu diz me, mostra me o que vales.

      Eliminar