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domingo, 15 de março de 2020

Poemas e Poesia (Poemas Para Cancoes) XVII


      
Nunca tinha escrito uma letra para uma cancao estilo Rap ou pelo menos para uma Musica Urbana e nem tal me tinha passado pela cabeca, nao e de facto a minha area mas tendo-me surgido uma oportunidade, fiz daquilo que nunca tinha feita o que fiz pela primeira vez.

Sempre me vi como um Letrista e Autor, nao me considero Compositor que escreve, ou tenta escrever letras que musicalmente poderiam ser vistas como cancoes romanticas, afirmei certa vez, nao me vejo a escrever uma letra para uma cancao de Heavy Metal, nao digo que no futuro nao seja possivel mas nao me vejo a fazer tal, sou apreciador de algumas bandas de Metal, sobretudo daquelas que apostam num Metal mais suave, baladas por exemplo mas nao aprecio aquelas cancoes de Metal em que as letras falam em sangue, temas satanicos, etc.

Depois de ter falado com um amigo de facebook que e africano e Produtor Musical em Portugal ficou a ideia de apostar num tema RAP, aquele genero musical em que, digo eu, a letra da cancao nao e cantada mas sim falada, foi a primeira vez que o fiz como disse ja anteriormente e espero que tenha ficado a altura.


Eu So Queria Ser... (15-03-2020)

Ei, ei, ei tu ai
Entra na minha onda
Nao te cortes

Miuda, eu ate gosto de ti
Mas nao suporto esse teu jeito de ser
Julgas que es uma miuda ja batida
Mas diz-me, o que sabes tu da vida

Quem pensas tu que es
Uma Santa no altar
Pois, Pois, entao
Tenho que te confessar
Eu queria ser o pensamento
Que invade a tua mente
O sol que brilha e te vai bronzear

Refrao:

Eu so queria ser...
A fogueira onde o teu fogo vai arder
Eu so queria ser...
A cama onde o teu corpo se vai deitar
Eu so queria ser...
O amor que um dia vais ter
Eu so queria ser...
A tua fonte de maior prazer... Miuda


Miuda...
Tu nao queres aceitar a realidade
Nao queres ouvir a verdade
Tu paras o transito na avenida
Sempre bem arranjada, sempre bem vestida
Mas tu nao es estrela de cinema
Nao te imagines nessa cena

Bem sei que es um poco de beldade
Mas para que, tanta vaidade
Passas por mim sem me cumprimentar
Sem sequer para mim olhar
E eu queria-te tanto te namorar

Refrao.

                                                                                                                Manuel Goncalves


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