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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Poemas e Poesia II



Virado para a Poesia e de ferias consegui terminar aquele que considero ate hoje ser o meu melhor poema e que da um certo orgulho, faz-me sentir radiante.

Nao sei o que me reserva verdadeiramente o futuro mas sinto-me feliz por estar a evoluir e a aperfeicoar-me, sobretudo por ter conseguido ignorar as criticas que em tempos me eram lancadas, nao pela qualidade daquilo que escrevia mas por questoes pessoais, inveja talvez, mas pouco importa agora. Importante e que tenho a apresentar aquele que considero ser o melhor poema que escrevi ate hoje, orgulho em mim mesmo e tudo o que posso sentir, espero que gostem de mais este passo que dei para que um dia se lembrem de mim nao apenas pelo que era e fui mas tambem por tudo o que escrevi.

E um orgulho para mim conseguir escrever um poema que demostra um verdadeiro amor a sua patria, ao seu pais, ao seu lugar de raiz e quem assim demostra o seu patriotismo merece mesmo longe e distante, ser portugues.


UMA CARAVELA, A DESCOBERTA (17-02-2021)

Caravela que  vejo partir
Baloicando-se vaidosamente
Nas ondas e aguas do Tejo
Partindo ja a descoberta
De terras desconhecidas

Quantas mulheres...
Ficaram por ser amadas
Quantas noivas...
Ficaram por casar
Quantas virgens...
Ficaram por desflorar

Caravela, Caravela
Que ao longe te vejo ir
O destino e incerto
Nao sei, se vais voltar
Se vais regressar
A tua patria, ao teu lar
E tua gente voltaras a abracar

Caravela...
Que dobraste o Bojador
Venceste todas as tormentas
Mataste o mito do gigante Adamastor
Tantos foram teus feitos, tuas conquistas

Navegaste por terras sem nome
Sem almas, sem bandeira
Caravela, que partiste ao incerto
E que voltaste coberta de gloria
Por onde andaste Caravela, Caravela

Navegaste ate terras de Vera Cruz
Com tantas historias por contar
De ninfas e sereias que estavam nesse mar
E onde as estrelas da noite eram tua luz
Navegaste nesse tenebroso mar
Onde muitos dos teus acabaram por ficar
Nesse tenebroso mar

Caravela...
Que seguias com forca nesse mar bravo
Tao bravo que parecia ter eloquecido
Tao bravo estava que muitos por la ficaram
Nas profundezas desse mar que navegaste
Descansam os marujos que nao mais voltaram
Para a sua terra, para sua Patria, para o seu lar
Descansam em paz, Portugal por eles chorou

Quantos fados Caravela, cantam tuas epopeias
Tristes fados que fazem guitarras chorar
Cantados por vozes quase embriagadas
E que falam daquilo que um dia foste
Minha Patria adorada, Meu Portugal amado.

                                                                                          Manuel Goncalves



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