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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Poemas e Poesia XII



Volto a apresentar um poema, um daqueles poemas que tenho o prazer de dizer, escrito com as maos mas bem podia ser escrito com os sentimentos.

Tenho procurado dar o melhor de mim e penso que de outra forma nao teria conseguido colocar um poema meu numa Antologia Poetica quando eram centenas de candidatos, igualmente centenas de poemas e por serem de um editora angolana notei que deram uma certa preferencia por poetas africanas, pode me ter escapado algo, nao ter notado mas pelo que vi na apresentacao feita por cada um dos candidatos eleitos a publicar o seu poema na mesma antologia, eu era o unico Poeta europeu.

Longa e a estrada e duro o caminho mas de facto sinto me orgulhoso de ter chegado ate aqui quanto ao resto, mesmo que falem mal de mim pouco importa o importe, e que falem. Tenho o meu orgulho proprio por apesar de ter os meus idolos nas mais diversas areas, na Poesia incluido, procuro tracar o meu proprio caminho e estilo, penso que e assim que deve ser porque so assim alguem consegue se tornar um idolo dos outros. Eu nao procuro ser um idolo, um mito de alguem, procuro apenas ser eu proprio e isso me enche de orgulho.


Desabafo (11-05-2022)

Porque te chamo
E tu nao vens
Porque te procuro
E tu nao estas
Porque choro
E nao me consolas
E eu, eu somente desabafo

Por meio mundo andei
Confesso que ate tentei
Por mil lugares procurei
Mas como tu, como tu
Ninguem eu encontrei

Foste minha esperanca
Esperanca de alegria
De sonho e felicidade
Sonho de fantasia
Como alma vazia
Com nada de verdade
E nada ou pouco de realidade

Porque te chamo
Neste meu desabafo
Que bem podia ser
Em mil fados cantado
E jamais esquecido
Nem por becos andaria perdido
Como cantiga da rua
Pobre e bem vadia
Que por amor se perdia
E de amor por ti morria

Por estas terras
Em desabafo cantei
Pelos montes de terras alentejanas
E pelas lezirias ribatejanas
Onde meu triste canto deixei

Desabafando vos digo
Sinto honra em ser lusitano
Orgulho de ser portugues
E escrevo neste poema
Nesta cancao inventada
Algures tao mal falada
Como liberdade de Abril
Por muitos tao desejada
Mas por poucos alcancada
Oh minha Patria, minha Patria
Oh minha Patria amada
Que nao te cansas de sofrer
De sofrer como alma penada.

                                                                                                        Manuel Goncalves

Um desabafo em homenagem a uma das coisas que mais amo, minha patria, meu pais, minha terra amada que o destino quis que nos afastassemos mas viver afastado nao e viver esquecendo. Eu quero morrer em Portugal no meu pais a beira mal plantado.

Caro(a) leitor(a) ja sei como de costume vira aparecer as criticas que nem merecem ser publicadas porque nao sao criticas originadas pela boa ou ma qualidade do poema mas por simples questoes pessoais, quando se tem valor, facilmente somos invejados, facilmente somos odiados. Ate a proxima.


 

1 comentário:

  1. Serio! Amas-me? Depois nao sei como nao queres que te vejam como aquilo que nunca escondeste ser. Homem que ama homem habitualmente e panele... e disso nao tenho nada. Bem se quiseres posso dar-te o contacto de um primo meu ele nao muito longe da tua zona, talvez ate se conhecam, ele assumiu-se a pouco tempo e sempre ouvi dizer que a vossa raca se conhecem todos uns aos outros.

    Mudando de questao mas continuando no mesmo tema, eu disse "homem que ama homem" o problema e que duvido que pessoas como tu possam ser vistas como tal.

    Aconselha-te com alguem e procura esquecer esse odio que tens por mim, essa inveja, tudo isso so te destroi, faz como eu, se nao tens tudo o que desejas aprende a viver feliz com tudo o que tens. Ja te disse nao estou interessado, arranja-me outro gajo para te tratar do traseiro, como tu gostas.

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