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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Poemas e Poesia XIII


Depois de alguns meses sem publicar nenhum poema e agora tempo de apresentar e publicar o meu poema mais recente , e assim, dedicar algum tempo a Poesia.

Eu podia escrever mais, apresentar mais trabalhos como poemas e contos breves se apostasse mais na quantidade, acontece que eu gosto de apostar mesmo e na qualidade ao contrario de outros que vivem a criticar me e a falar mal do que escrevo e publico aqui, mas mesmo com um blog sao incapazes de fazer melhor do que eu, o que me leva a crer que tais criticas se devem apenas ao sentimento de inveja e quanto a isso nao existe nada que eu possa fazer, nem quero fazer se me invejam, se me criticam, se falam mal de mim como disse um amigo meu uma vez em uma situacao semelhante, isso so acontece porque eu tenho valor.

Umas das coisas que me deixavam mais triste nas ferias de Natal na minha infancia, era eu estar de ferias e nao poder ir para a rua brincar se estivesse aquele tradicional clima de Inverno, bastante chuvoso e frio. Nao pensava eu que ja em adulto um dia viesse a dedicar um poema a essa mesma situacao, tristes manhas de Inverno.


Tristes Manhas de Inverno (19-11-2022)

Tristes e cinzentas...
Sao as manhas de Inverno
Sem cor ou alegria
Como a dor que me invade a alma
Que me mata, ou rouba a vida
Que ainda tenho, tenho para viver

Tristes e cinzentas...
Como os dias sem gloria
Como as datas sem historia
Tristes e cinzentas...
Como as batalhas sem vitoria
Como o tempo que ficou perdido
Porque jamais foi vivido

Tristes e cinzentas...
Sem nada para contar
E que outros dias nao vao apagar
Mesmo sobre esse amanha
Esse amanha que vai chegar
Esse amanha...
Que triste e cinzento vai ficar

Tristes e cinzentas...
Sao as manhas de Inverno
Sem as andorinhas da Primavera
Ou o sol do Verao
Tristes e cinzentas...
Sao as manhas de Inverno
Onde o calor nao se espera
Nem se canta alegre cancao
E a tristeza parece nao querer partir
Partir, partir para outro lugar

Tristes e cinzentas...
Sao as manhas de Inverno
Onde a chuva vai caindo
E a neve bate na janela
O fogo da lareira vai-se sentindo
Enquanto a sopa ja ferve na panela
Tristes e cinzentas...
Sao as manhas de Inverno
Que minha infancia la bem de longe
Me fazem, me fazem recordar.

Caro (a) leitor (a) sei que com este poema posso vir a trazer a voces algumas das vossas memorias de infancia. Aquelas brincadeiras de correr debaixo de chuva, de jogar a bola na lama e tal como eu vao recordar e lamentar, como e pena nao se poder voltar atras, nao se poder voltar a viver a mesma coisa, iria ser tudo igual, as mesmas brincadeiras, as mesmas loucuras e o mesmo espirito de alegria, como eramos felizes, tao felizes e com tao pouco. Ate a proxima, abraco.

                                                                                                                 Manuel Goncalves

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