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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Poemas XVI



Apos em 2023 ter escrito pouca poesia, ao ponto de ter apresentado apenas um poema em si e poucas letras para cancoes, eis que ainda mal comecou o ano de 2024 e tenho ja aqui o prazer de apresentar um poema.

As vezes nao e a falta de vontade mas os problemas da vida nos tiram alguma inspiracao. Problemas, sim tem sido muitos, bastantes mas somos obrigados a viver com eles, a lidar com eles e caso nao fosse assim nao iriamos conseguir suporta-los ou simplesmente viver. Vou conseguindo manter este blog em actividade, ao contrario de muitos que me criticam mas que tem blogs temporariamente e depois os apagam e passado algum tempo voltam a carga, a falta de sucesso, ou melhor, o insucesso dos seu blogs fazem nos desistir rapidamente e voltar depois pensando que desta vez as coisas correm de melhor maneira mas voltam ainda pior.

Neste poema que dedico inteiramente a nossa querida e amada Lisboa como ja tantos outros poetas o fizeram. Nao viajei muito na vida mas como emigrante no Reino Unido estive diversas vezes em Londres e ate em outras cidades importante de Inglaterra, creio que em nada se pode considerar a nossa Lisboa inferior a qualquer delas, pelo contrario.

Acredito que Lisboa consiga atrair mais facilmente uma paixao de alguem pela cidade do que Londres. Londres talvez pelo clima, chuvoso e de Inverno por vezes mesmo em pleno Verao acaba por tornar-se um pouco cinzenta e triste.



Um Poema para Lisboa "Cidade das Sete Colinas" (30-12-2023)

Em poema te escrevo
Minha Lisboa amada
Cidade das sete colinas
Que acordas tao madrugada
Escutando os pregoes das varinas
E olhando os cacilheiros do Tejo
Que vao chegando, que vao partindo

Em poema te escrevo
Como num fado para ti cantado
Uma fragata que ves chegar
Um comboio que ves partir
Um amor, uma paixao por amar
E tudo mais que esta para vir
Neste poema que te escrevo e canto
Com voz embriagada de amor e saudade

Em poema te escrevo
Tens no teu canto alegria
Mas alguma tristeza no olhar
O mundo te dizendo bom dia
Sentindo teu perfume de salgado mar
Misturado com a brisa da Primavera

Em poema te escrevo
Es cidade de amores e paixoes
Es menina que se veste de mulher
Lugar de mil recordacoes
Es o amor de quem te quer
Es razao, vida e alma
De um fado qualquer

Em poema te escrevo
Agora que em ti estou
E que embora nao me vou
Porque por ti...
Meu coracao se apaixonou
Porque por ti...
Minha alma se encantou
Sou eu Lisboa...
Mais um Poeta que por ti se enamorou.

Podem criticar, meter todos os defeitos mas sinto honra e orgulho de bem ou mal ter tido capacidade para prestar uma modesta e pequena homenagem a capital do meu pais. Para la de tudo sinto orgulho em ser portugues.

Caro (a) espero que esta minha homenagem a Lisboa tenha sido do seu agrado. Nao me considero nenhum Poeta a altura dos grandes poetas que homenagearam Lisboa tanto em seus poemas como em seus fados. Aprecio esses grandes poetas mas tenho humildade para nao procurar me comparar com os mesmos, embora procure seguir os passos de alguns mas o que eu procuro sobretudo e ser eu proprio, ate breve.

                                                                                                               Manuel Goncalves

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